Postado por - Newton Duarte

BaxVice de elevador: Vizinhos, jogadores de Bahia e Vicetória fazem aposta

Vizinhos, Willian Farias e Luisinho falam de rivalidade e fazem aposta no Ba-Vi

Ba-Vi acontece no dia 13 de março, pelo Campeonato Baiano. Jogo será na Fonte Nova

O “inimigo” mora ao lado. O ditado é perfeito para Willian Farias, mas com o devido uso de aspas na palavra inimigo. No caso dele, quem mora no apartamento ao lado é o rival Luisinho, atacante do Bahia.

O Ba-Vi do 16º andar diverte o volante rubro-negro, que acha graça da situação. “Eu já conhecia ele, mas só se jogar contra, porque ele jogava no Paraná e eu no Coritiba. É engraçado como futebol tem muito isso de reencontrarmos as pessoas anos depois”, comenta.

Willian e Luisinho são vizinhos (Fotos; Arquivo CORREIO)

O Vitória de Willian Farias e o Bahia de Luisinho ficarão cara a cara novamente no dia 13 de março, data do Ba-Vi, pelo Campeonato Baiano. Desta vez, dentro de campo. Nesse encontro, a política da boa vizinhança não chegará nem perto da Fonte Nova. “Já disse a ele que, na semana do Ba-Vi, não quero encontrá-lo nem no elevador. Não vou dar moleza, não, vou descer-lhe o pau no clássico”, diverte-se o volante rubro-negro.

Do lado de lá, Luisinho também promete chegar junto do vizinho. “Não vou aliviar no Ba-Vi. Clássico é clássico e eu defendo a minha equipe. Ele que perca”, devolve o atacante, que faz questão de reforçar que a rivalidade fica só no campo. “Não tem nada de inimizade. Somos amigos, da mesma cidade e nos damos muito bem. Só somos rivais no futebol”, destaca o tricolor.

Para tirar a dúvida de quem é melhor, Farias propõe uma aposta. “Topo fazer uma apostinha com ele. Quem perder paga 10 cestas básicas. É bom que ajuda quem precisa”. Luisinho já topou. “Aceito, mas espero que ele pague as cestas”.

Willian Farias está confiante no triunfo, mas, em todo caso, aproveita para mandar um recado ao vizinho. “Se eu ganhar não vou lá bater na casa dele, porque se eu perder não quero que ele apareça aqui”, brinca, ressaltando a importância das gozações “sadias” cada vez mais raras no mundo da bola.