Postado por - Newton Duarte

Binha esbanja otimismo ao falar do time do coração

Fanático pelo Bahia, Binha esbanja otimismo ao falar do time do coração

Figura conhecida nas partidas do Tricolor, Binha ainda vê clube com chances de conquistar o título e coloca a equipe no patamar de grandes europeus

O torcedor do Bahia já conhece Binha. Se o Tricolor está em campo na Fonte Nova, lá está ele na arquibancada. Conhecido pelo carisma, ele também esbanja amor, dedicação e otimismo ao falar do time do coração, muitas vezes de forma até exagerada. O clube venceu o Flamengo por 2 a 1, na 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, e ocupa apenas a 14ª colocação, mas animou o torcedor. Certo mesmo é que, independentemente da colocação (ou da divisão), a devoção de Binha será a mesma. No coração dele, o lugar do Bahia é no topo.

- Quem é Bahia, Deus abençoa. Quem não é Bahia, Deus perdoa. O Bahia não me dá tristeza, o Bahia só me dá alegria. Às vezes o resultado negativo é uma lição para você - afirmou o torcedor.

Binha, torcedor que é símbolo do Esporte Clube Bahia

O rebaixamento para a Série C, em 2005, acabou virando aprendizado. Binha sofreu, mas deixou a tristeza para trás. O mais dolorido foi ver o clube do coração em um lugar aonde, segundo ele, não merecia estar. E ao definir o lugar merecido, ele não poupa e vê o clube entre os grandes do mundo e até brinca: Neymar e Messi poderiam defender a camisa tricolor.

- Na Série C foi difícil. Eu me sentia envergonhado, o Bahia, um grande clube do futebol mundial, níel Barcelona, Real Madrid, Inter de Milão, Bayern, na terceira divisão? O Neymar tem vaga no Bahia, nem que seja no banco, Messi tem vaga no Bahia, se quiser jogar no Bahia. Ai você diz, esse cara é maluco! Não sou, não. O Bahia é o melhor do mundo - disse.

Binha esteve na Fonte Nova e assistiu à vitória sobre o Flamengo no domingo

Binha esteve na Fonte Nova e assistiu à vitória sobre o Flamengo no domingo

Com 29 pontos, o Bahia ainda tenta se distanciar da zona do rebaixamento, mas se depender do otimismo de Binha, pode até dar uma arrancada para o topo e superar o Cruzeiro. Brincadeiras à parte, ele só fala sério quando declara o amor.

- Eu amo Bahia, não importa a divisão, Bahia de coração. Sou casado há 30 anos, largo mulher, mas não largo o Bahia. Bahia é minha vida, meu orgulho, meu amor.

Nesta quarta-feira, ele poderá torcer pelo time em uma competição internacional. Antes de voltar a campo pelo Campeonato Brasileiro (enfrenta o Fluminense, domingo, no Mané Garrincha), a equipe baiana recebe o Universidad Cesar Vallejo, do Peru, no duelo de ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana.