Postado por - Newton Duarte

Certidões negativas nas mãos e uma ideia na cabeça: Bahia fica perto de patrocínio público

Bahia consegue certidões negativas e fica mais perto de patrocínio público

Tricolor recebe a a certidão de regularidade do FGTS, o que indica a regularização dos débitos previdenciários da instituição, e completa certidões negativas de débitos

A diretoria do Bahia anunciou, na manhã desta terça-feira, que conseguiu todas as certidões negativas de débitos (CND). Com isso, o Tricolor baiano fica mais perto de conseguir patrocínio de órgãos públicos e, também, recursos de leis de incentivo.

- Essa importante conquista é fruto do trabalho administrativo realizado ao longo do ano passado, ampliando a credibilidade do clube e promovendo uma gestão cada vez mais profissionalizada. Agora é buscar aproveitar da melhor maneira possível essa oportunidade criada - afirmou o diretor executivo Marcelo Barros.

O documento conseguido pelo Bahia no início deste ano foi a certidão de regularidade do FGTS, o que indica a regularização dos débitos previdenciários da instituição. No ano passado, graças à adesão ao Profut (Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro), o Tricolor tinha formalizado a quitação de pendências junto à Receita Federal e à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.

Nota Luis Peres @BahiaClub: O PROFUT, Programa Federal originado da Medida Provisória 671, discutida e votada no Congresso Nacional, e o abatimento dos créditos dos Transcons pela desapropriação da cinquentenária sede de praia do Esporte Clube Bahia na Boca do Rio, são os verdadeiros responsáveis por esta importante conquista.

1 - O PROFUT, mal comparando, é o mesmo de alguém que sofre com problemas de consumo de drogas se internar numa clínica para tratamento. Ou, se quiserem, um pródigo. Que DESTROI de forma INCONSEQUENTE, por sua total irresponsabilidade, seu patrimônio.

2 - Os Transcons são originários da Indenização pela desapropriação de um patrimônio, pelo uso indevido dos Terrenos de Marinha.

No primeiro caso, a adesão era opcional. Contudo, dada as condições do absurdo endividamento de um clube sem patrimônio adquirido ou uma irresponsável montagem de “supertimes”, tornou-se imprescindível a adesão. Um beco sem saída. ERA ISSO OU ISSO.

No 2º caso, corresponde a determinação legal. Uma OBRIGAÇÃO acatar. Também, ERA ISSO OU ISSO. A Certidão Negativa foi obtida a partir do abatimento da dívida, a partir dos  valores que o clube teria a receber pela desaproprição da sede de praia

É importante salientar que os descontos e o parcelamento dos débitos concedidos pela adesão inevitável ao PROFUT, somados ao valor recebido originário dos Transcons, gerou o “famoso” superávit orçamentário tão exaltado por alguns.  

Disfemismos e puxa-saquismos a parte, o resto é a compreensível apropriação política do resultado de fatos que são alheios à vontade do clube.

Necessário ter a visão do “copo meio cheio ou meio vazio”. Mas, estava cheio do que? Quem bebeu a metade do que estava no copo?

Interessante, apenas, é que os fatos ocorreram simultâneamente.

Ver pessoas esclarecidas exaltando tudo isso é o cúmulo do ridículo. É como alguém que possui um mandado de prisão contra si, ser parabenizado por ter sido conduzido coercitivamente.

Ótimo para o clube ter acertado suas contas. Absolutamente legítimo a apropriação política dos resultados pelo status quo. Triste ver tantos “parabéns” por isso tudo.

SABEM DE NADA, INOCENTES!! 

Observação: Tem sido complicado escrever notas sobre as matérias da Central de Notícias, haja vista interpretação de texto não ter sido o forte nas leituras do proposto. Até quando se elogia, os "condoídos" aparecem para se queixar.

Jamais nivelaremos por baixo nossos leitores. Queremos acreditar que todos sabem ler, filtrar e interpretar o que estão lendo. 

No dia em que as palavras, seja lá de quem for, inclusive as nossas, abalarem, tumultuarem, complicarem, ou seja lá o que for de qualquer gestão, o problema não estará nas palavras. Estará na fragilidade da gestão. Parem para pensar. Não dói!