'Cláusulas de Burricilidade': Depois da queda, o coice!
Ao acessar às redes sociais nesta quinta(19), me deparei com postagens, no mínimo engraçadas, que no primeiro momento chegaram a assustar.
Parecia que estava ocorrendo um ataque do Estado Islâmico, o rompimento de uma barragem de denuncias fazendo escorrer o lodo do futebol ou, pasmem, a invasão de qualquer órgão deliberador, quando manifestantes ensandecidos poderiam estar quebrando tudo e pedindo a renuncia de qualquer Presidente.
Entre as postagens, algumas lembravam a frase infeliz do Deputado Sibá Machado – (PT-AC), quando, numa atitude digna de qualquer “ditadura nas Repúblicas de bananas”, quando ameaçou e depois convocou o MTST para confrontar fisicamente em frente à “casa do povo”. Após o ocorrido, vendo a repercussão e o quão patético foi sua atitude, disse que não disse, ou que foi mal interpretado logo em seguida.
A perplexidade tomou conta dos meus pensamentos. O Fazendão deve estar sitiado, sob chamas intensas. Presidente pode estar amarrado a um poste e já pediram resgate, Pensei eu, um eterno ingênuo.
Contudo, como sempre, antes de postar qualquer notícia, seja ela qual for, fui checar. Cheguei então à nota postada pela ABL. Grupo de poder com existência legítima e ideologia livre garantida pela Constituição.
Li atentamente seu texto e fiquei surpreso: Tudo o colocado na peça opinatória, está enfadonhamente repetido ao longo dos últimos anos, e ao que parece, passou DESPERCEBIDO aos incautos, nos textos denunciados, escritos e publicados no site torcidabahia.com, (Leia Aqui, Aqui ou Aqui) por este missivista.
Não há nada de novo. Tudo está aí na “cara” de todos e muitos se recusam a enxergar. Até eu, com minhas imensas limitações intelectuais consegui ver.
Quem sabe, e tão somente apenas, o discreto, quase sussurrante, pedido de renuncia do PRESIDENTE DE PLANTÃO, tenha gerado tamanha afetação.
Podemos lembrar que o São Paulo, um dos maiores clubes do país, há menos de 30 dias, vivenciou a renúncia de seu Presidente Carlos Miguel Aidar, após denuncias que se transformaram em prova provada mediante gravação de conversa realizada por um Conselheiro e, sentem-se: Ninguém morreu por isso!
Já ocorreu uma nova eleição, já possuem novo Presidente e a vida seguiu.
Opinião é opinião. E a democracia permite. Mais que isso: Indica a prática, com o codinome de “participação”.
Estranho tão somente, que no jogo do poder ora “disputado”, sem que NINGUÉM tenha tratado do tema, coincidentemente, todos, repito: TODOS, fazem questão de colocar a frase “é Honesto!” ao tratar de Marcelo Sant’Ana. Contudo:
1 – Quem perguntou?
2 – Quem está tratando disso?
3 – É algum tipo de defesa prévia?
4 – E apenas uma manobra para justificar a permanência do mandatário, com apoio total do Conselho e todos saírem bem na Selfie de Natal se garantindo no poder?
5 – Alguém, eu disse “ALGUÉM” está coordenando estas ações?
São questões que ficam a saltar diante dos nossos olhos e só quem pode saber é apenas o “Onipresente”. É... Ele mesmo!
Ademais, sem me repetir e já me repetindo, estes grupos não cobram nada da Diretoria executiva, muito menos brigam, salvo por: “Ingressos, Lounge, camarotes Whisky e Putas”, conforme discussões públicas travadas nas rede sociais.
Aprovam até as contas do clube sem ver contratos ou certos lançamentos contábeis a eles pertinentes.
Criar inimigos invisíveis para vitimizar alguém trazendo a comoção geral, é uma prática mais antiga que andar para frente.
Pensei que todos eram adultos e politizados. O Bahia está virando um daqueles clubinhos infantis, construídos sobre galhos de árvores, onde “menina não entra”, e que das janelas, “bolas de lama” serão arremessadas nos “inimigos da rua do lado”.
Sinceramente, do jeito que vai, não sei se vamos. E se formos, em que parede poderemos bater.
Em minha opinião, a renuncia deveria ser coletiva: Uns por notória inapetência, e outros pela gritante inutilidade.
Triste Bahia!
Mas, não vou deixar de torcer, para tristeza e desespero de muitos.
Cornetar desopila o tão maltratado fígado.
O título foi tirado de uma frase dita por @diegovitinho, durante uma breve conversa conosco.
