Charles Fabian aprova plano de mudar a base para a Cidade Tricolor
Fernando Schmidt, presidente do Bahia, vai levar a proposta para a próxima gestão
O Bahia oficializou, nesta quarta-feira, a recuperação do Fazendão e a aquisição da Cidade Tricolor, em uma cerimônia que contou com a presença do presidente Fernando Schmidt e de outros membros do alto escalão tricolor, como o presidente do Conselho, Fernando Jorge, e o vice-presidente, Valton Pessoa, principal responsável pela articulação do acordo com a OAS, construtora responsável pelo CT levantado em Dias D’Ávila, Região Metropolitana de Salvador.
Inicialmente planejado para servir como único centro de treinamento do clube, a Cidade Tricolor ganhou outro destino. A ideia da atual diretoria é manter o elenco principal no Fazendão e mudar apenas as divisões de base para o CT localizado em Dias D’Ávila. A decisão, porém, ficará a cargo da próxima gestão, já que o mandato de Fernando Schmidt se encerra no mês de dezembro – a eleição que vai eleger o presidente do Bahia pelos próximos três anos está marcada para o dia 13.
Talvez poucas pessoas conheçam tão bem a base do Bahia quanto o atual treinador Charles Fabian. Com a experiência de quem já treinou o time sub-20, o ex-jogador aprova os planos que a nova diretoria traçou para a Cidade Tricolor.
- Eu acho maravilhoso. A categoria de base de um grande clube ter uma estrutura daquela...Quem conhece lá sabe que é estrutura de primeiro mundo. Só faltam fazer as instalações em perfeitas condições para que possa formar atletas. Claro que aí vem outros aspectos de material, tudo que possa englobar não só a formação do atleta, mas também outros pré-requisitos que são importantes. Em termos de estrutura para o atleta, é maravilhoso – afirma o treinador do Bahia.
A data para a mudança, apesar de planejada, ainda não está definida, até porque precisa do aval do próximo presidente do clube. Confiante na utilização da Cidade Tricolor para as divisões de base, o presidente Fernando Schmidt indica os caminhos que podem ser utilizados para tornar o CT rentável.
- Vamos entregar uma proposta à nova diretoria, para que esta decida o que é melhor para se fazer. Enquanto estávamos aqui hoje, surgiu a ideia de fazermos uma fundação, quando poderíamos ter acesso a uma quantidade de recursos muito maior do que aqueles que já estão disponíveis. Numa visita ao São Paulo, eles estavam concluindo a concentração de Barra Funda, e o presidente me disse: “Sabe a quantidade de dinheiro que eu consegui do governo federal para fazer este fundo (e depois ele me levou para conhecer Barra Funda)? R$ 47 milhões”. Ou seja, não é pouca coisa. Existe dinheiro. O problema é saber buscar – afirma o presidente Fernando Schmidt.
