Já se passaram dois anos desde a estreia de Jean no profissional, no dia 22 de fevereiro de 2015. E ela veio com uma derrota por 2x1 diante da Jacuipense, em Pituaçu. Um período curto considerando uma carreira de jogador de futebol, mas que já proporcionou ao goleiro uma experiência e tanto no auge dos seus 21 anos.
Hoje, ele é novamente titular do gol tricolor, mas muito menos contestado do que já fora num passado recente. Desde aquela falha na final da Copa do Nordeste 2015, contra o Ceará, Jean aguardava uma nova oportunidade para mostrar o seu valor e ela veio em 2017. Cada vez mais acostumado com a pressão, o camisa 1 do Bahia já mostrou personalidade de sobra para suportar as críticas e não se empolgar com o bom momento.
“É normal. Jogar em time grande é assim, vai haver críticas e elogios. Graças a Deus, estou podendo fazer um bom trabalho. Minha família, amigos e companheiros estão ajudando. Quando vêm as críticas, não abaixo a cabeça, trabalho para continuar em frente”, afirmou o jogador.
Ele divide a boa fase com outros profissionais que o acompanham diariamente, como o preparador de goleiros Thiago Mehl, e até mesmo os que passaram e contribuíram com a sua formação.
“Não só o Thiago, todo trabalho que vinham fazendo lá atrás, com o professor Ricardo Palmeira. Com a chegada de Thiago amadureci muito. É um profissional de Seleção Brasileira. Tem ótimos trabalhos. Todos os goleiros que passaram aqui foram muito bem. Ótimo preparador, nem tenho o que falar. Aprendi bastante com ele, com o (Rogério) Maia, quando estive na Seleção. Eles têm trabalhos parecidos, jogo com os pés, muita agilidade, posicionamento, situações de jogo. Belo preparador de goleiros, só tenho a agradecer a ele, confiou em mim. Vamos continuar trabalhando, ainda não conquistamos nada. Vamos continuar trabalhando para fechar o ano com uma classificação para a Libertadores, quem sabe”, sonha.
Sobre a chance de um novo goleiro ser contratado , Jean confessa não ter nenhuma preocupação, mas avisa que independente de quem chegue, vai ter que trabalhar muito.
“Nem me preocupa, nem incomoda. A primeira vez que vim aqui fizeram essa pergunta e eu falei que ia continuar trabalhando dia a dia, mostrando meu trabalho e quem chegar aqui vai ter que procurar o espaço dele. Tanto eu quanto o Anderson que vem jogando bem. Quem estiver no gol do Bahia vai procurar ajudar”, acredita.
Fonte: Correio 24 Horas
