'Em paz', Conselho do Bahia se reúne e promete ser mais participativo
Mediante uma autoconvocação feita por pelo menos 30% dos 100 conselheiros escolhidos na última eleição, como determina o estatuto do Esporte Clube Bahia, o Conselho Deliberativo se reuniu pela 13ª vez na noite desta terça-feira (10), no The Plaza, localizado no bairro de Ondina, em ambiente de muita harmonia e respeito, ao contrário do clima que tomou conta do encontro antes de ser realizado.
Pontualmente às 19h30, 30 minutos depois do horário previsto, o então secretário do conselho Leandro Fernandes deu início à reunião. Sem contar com as participações do presidente Fernando Jorge e também do vice-presidente Jorge Maia, ficou para ele a responsabilidade de presidir a mesa, enquanto outros dois conselheiros desempenharam os papéis de vice e secretário.
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Um dos presentes, sem querer entrar em polêmica, comemorou o fato de o debate acontecer e afirmou que todos, independentemente do posicionamento político, "estariam ali para trabalhar e ajudar o Bahia".
Após conceder a palavra para três conselheiros, que demonstram muita insatisfação com o comportamento adotado por Fernando Jorge, que reclamou em entrevista à rádio Metrópole, da postura do conselho e tentou, através da diretoria executiva, impedir a reunião desta terça, Leandro Fernandes iniciou a discussão das pautas predeterminadas.
No entanto, com a marcação de um novo encontro, desta vez pelo presidente do conselho, os pontos idênticos foram deixados para uma discussão mais ampla no próximo sábado (14). Os demais pontos, com direito a muita discussão e troca de ideias, discorreram normalmente. Na 13ª reunião do Conselho Deliberativo ficou determinada aprovação das atas anteriores, uma discussão ao lado da diretoria executiva para instalação de uma política interna de transparência e a criação de uma comissão para tratar de pontos do estatuto do clube, visando a aprovação do conselho que será eleito na próxima gestão.
Os dois pontos mais importantes do encontro envolveram o departamento de futebol e o plano de associação.
No primeiro caso, os conselheiros prometeram, por meio de contato direto, cobrar da diretoria do Bahia a lista com todos os nomes e números envolvendo a porcentagem de direitos federativos e econômicos da agremiação sobre os atletas profissionais e categorias de baseº.
O outro ponto, após o parecer da comissão social, está ligado à "trava"¹, que significará, a partir de uma nova discussão² ao lado da diretoria tricolor, retornando para decisão final do conselho, um prazo a ser estabelecido para que os novos associados tenham direito ao voto³. A discussão, no entanto, não colocou em xeque o voto direto ou método de escolha do próximo presidente, mas, sim, o direito de poder votar, por exemplo, um dia depois de comprar o título, para que se obtenha o mesmo direito dos antigos sócios. A lista de presença contou com 44 assinaturas.
Nota Luis Peres @BahiaClub: Os grifos em negrito nesta matéria muito bem escrita pelo Jornalista Felipe Santana são nossos.
Sobre isso:
1 – Grifo 0: Onde há fumaça, pode haver um incêndio.
2 – Grifos 1 a 3: NADA justifica a alteração da regra do jogo no meio da partida. Principalmente REGRA ELEITORAL. Ainda mais quando se tenta impor: “Qualquer um pode ganhar, contanto que sejamos nós”. Todos nós sabemos o que isso significa.
Fonte e foto: Felipe Santana/Bahia Notícias