Meia marca o gol da vitória do Tricolor e recebe a maior nota da partida. Lucas Fonseca e Bruno Paulista também vão bem; goleiro do Criciúma evita placar maior
DESTAQUES DO JOGO
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missão impossível
Criciúma
O Tigre sofreu a sétima derrota seguida e pode cair já na próxima rodada. Caso a Chape vença o Flu, a situação já ficará quase irreversível
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patada
G. Santos
O lateral improvisado de meia virou herói e deu esperança ao Bahia. Achou espaço e acertou o tiro que terminou na rede. O único na fraca partida.
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na bronca
torcida do Tigre
Insatisfeita com o clube, a torcida do Criciúma parou de cantar, foi atrás da casamata de Toninho Cecílio e passou a protestar também contra a diretoria.
A CRÔNICA
O Bahia renovou a esperança. O Criciúma, por sua vez, perdeu a sua. O time visitante foi ao Heriberto Hülse, nesta quarta-feira, pela 35ª rodada do Brasileirão, para vencer por 1 a 0 e ganhar um fôlego na tentativa de escapar do descenso. O placar colocou a corda no pescoço do Tigre. Parece ser questão de tempo, mas a própria torcida da casa fez questão de antecipar a degola, com protesto dentro do estádio.
A ineficácia comprovada na classificação apareceu em campo. Criciúma e Bahia terminaram a primeira etapa com duas chances reais de gol não convertidas. O jogo se encerrou com 12 finalizações para o Bahia e 11 ao Criciúma, com três chances reais ao Tigre e cinco aos visitantes. A aflição do rebaixamento cada vez mais latente fez os pés de Cleber Santana e Galhardo pesarem. Os meias dos dois times desperdiçaram chances claras de marcar. O jogo não mudou no segundo tempo, mas a paciência dos mais de 4mil torcedores do Tigre acabou. Em meio a protesto dentro do estádio, o Bahia fez o gol do triunfo. Guilherme Santos marcou o tento em tiro de fora, que afoga o Carvoeiro na lama da lanterna e o rebaixamento iminente.
Com a vitória, O Tricolor baiano ultrapassa o Botafogo. Tem 34 pontos, na 17ª posição, quatro a menos que o Coritiba, primeiro fora da zona de rebaixamento. O time catarinense é o lanterna, com 30 pontos. O rebaixamento pode se concretizar na próxima rodada, mas, já nesta quinta-feira, poderá ficar ainda mais próximo. Caso a Chapecoense vença o Fluminense, o Tigre terá que tirar os nove pontos que o separarão da Chape mais a grande diferença no saldo de gols, que atualmente está em 19 gols.
Com a esperança de escapar da degola renovada, o Bahia recebe o Atético-PR às 21h de sábado. Praticamente sem alento, o Criciúma vai ao Maranhão para enfrentar o Flamengo, às 17h de sábado. Um simples empate já rebaixa o Tigre.
O JOGO
Os 4.751 torcedores passaram o primeiro tempo clamando por passes mais precisos, uma assistência, uma jogada mais aguda, que fizesse uma partida melhor. Foram 45 minutos de futebol arrastado, marcado por chutões e o descontrole de quem está a sombra do rebaixamento, nas últimas colocações com agora três rodadas para tentar o cada vez mais improvável. Desespero que atrapalhou os dois times e comprometeu as duas chances claras marcar que os dois times tiveram. Aos 34, Cleber Santana chutou para fora com o goleiro Lomba batido na jogada. No último lance da etapa inicial, foi Galhardo quem bateu em cima de Bruno, sozinho e de frente com o arqueiro do Tigre, na jogada de contra-ataque.
SEGUNDO TEMPO
Os times só não voltaram sem mudanças para o segundo tempo porque antes do intervalo Kieza teve que deixar o time visitante em decorrência de lesão. Impaciente, a torcida da casa passou a se movimentar dentro do estádio para protestar – o Heriberto Hülse tem apenas divisão de sociais e torcida visitante. Foi quando Guilherme Santos acertou a bomba que botou o Bahia na frente e aumentou a insatisfação: 1 a 0. Os tricolores da casa cantaram contra o diretor de futebol Claudio Gomes e o Tigre.
O clima hostil contra o adversário fez o Bahia se sentir tranquilo em campo, controlando um rival que perdeu muito de suas forças por conta do silêncio que há anos não ocorria no Heriberto Hülse em durante os jogos. Apenas os atacantes da base que entraram no decorrer da segunda etapa, Andrew e Kalil, receberam algum incentivo. O Criciúma está muito perto da Série B. O Bahia ganha um fôlego na luta contra a degola.
SCOUT
[**SCOUT**]
O GOL
MARCELO LOMBA - GOLEIRO
Devido a falta de pontaria do adversário foi um mero espectador na partida.
Nota: 6,0
RAILAN - LATERAL-DIREITO
Na defesa não comprometeu, mas foi batido em alguns lances por Cortez. Na frente produziu pouco.
Nota: 5,5
LUCAS FONSECA - ZAGUEIRO
Mostrou segurança. Bem nas bolas aéreas e por baixo não vacilou.
Nota: 7,0
TITI - ZAGUEIRO
Bem nas antecipações, mas cometeu algumas falhas no posicionamento.
Nota: 6,0
PARÁ - LATERAL-ESQUERDO
Foi uma boa opção junto com Guilherme Santos pelo lado esquerdo e na defesa não deu espaços.
Nota: 6,5
FAHEL - VOLANTE
Burocrático. Apenas desarmou e deixou a desejar na hora de fazer a ligação com o ataque.
Nota: 6,0
RAFAEL MIRANDA- VOLANTE
Não comprometeu na marcação. Recuou uma bola perigosa para Marcelo Lomba no primeiro tempo e faltou aparecer mais na frente.
Nota: 5,5
BRUNO PAULISTA - VOLANTE
Bela atuação. Destacou-se nos desarmes e ainda municiou o ataque. Deu um carrinho providencial e evitou que a bola chegasse em Souza no primeiro tempo. Saiu no final do jogo.
Nota: 7,0
FEIJÃO - VOLANTE
Entrou para segurar o resultado e cumpriu bem a função. Tirou uma bola de cabeça nos acréscimos quando o adversário estava pronto para a finalização.
Nota: 6,0
RAFAEL GALHARDO - MEIA
Movimentou-se bastante. Por pouco não fez um gol olímpico no começo do jogo e desperdiçou duas chances claras dentro da área também no primeiro tempo. Foi substituído no fim.
Nota: 6,5
WILIAM BARBIO- ATACANTE
Entrou aos 42 minutos do segundo tempo e quase marcou no último lance da partida.
Nota: 6,0
GUILHERME SANTOS - MEIA
Puxou contra-ataques com muita velocidade pelo lado esquerdo. Fez um bom cruzamento para Galhardo na primeira etapa e foi decisivo ao marcar um belo gol num chute forte da entrada da área. No fim, ainda deu um passe açucarado para Barbio dentro da área, mas o atacante chutou para fora.
Nota: 7,5
KIEZA - ATACANTE
Apagado. Quando a bola chegou nos seus pés, a defesa do Criciúma levou a melhor. Saiu machucado aos 43 minutos do primeiro tempo.
Nota: 4,5
HENRIQUE - ATACANTE
A melhor coisa que fez foi puxar um contra-ataque no fim da etapa inicial e fazer um cruzamento perfeito para Galhardo, que perdeu a oportunidade. No segundo tempo, caiu de produção.
Nota: 5,0
