Cristóvão lamenta desgaste e diz que Marquinhos preocupa para o Ba-Vi
Meia atacante foi substituído no intervalo da partida entre Bahia e Ponte Preta e deve ser avaliado nesta segunda para saber se joga o clássico
Depois do empate contra a Ponte Preta neste domingo, o técnico do Bahia Cristóvão Borges analisou as trocas constantes que tem feito no time. Ele culpou o desgaste ao longo do campeonato pela situação.
- As trocas se devem ao desgaste. O Bahia não é única equipe a se queixar do desgaste. Isso é normal desse campeonato, e para que se tente jogar no nível que a competição exige, essa é necessidade. A não ser o Cruzeiro, que tem quase dois times de nível muito alto, quase todo mundo está passando por isso – disse o treinador.
Apesar disso, Cristóvão mostrou confiança na melhora do Bahia nas próximas rodadas.
- As dificuldades são para todos. Logicamente podemos melhorar. Jogamos hoje e alguns jogos muito abaixo do que sabemos que temos condições, até porque já apresentamos muitas coisas boas – disse.
O treinador também confirmou que o meia atacante Marquinhos preocupa para o Ba-Vi. O jogador foi substituído no intervalo do empate contra a Ponte Preta.
- O Marquinhos saiu com dores musculares e preocupa sim. Ele já teve esse tipo de problemas. Para não correr riscos, ele foi substituído no intervalo. Esperamos que possa se recuperar para quarta-feira – disse o treinador.
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Contestado, Cristóvão explica entradas de Souza e Fabrício Lusa
O jogo estava empatado. Faltava poucos minutos para o fim da partida e, na última substituição, Cristóvão Borges surpreendeu negativamente. Mesmo com Wangler e Anderson Talisca no banco de reservas, o comandante optou por colocar o volante Fabrício Lusa.
A substituição, ofensivamente, em nada ajudou ao tricolor na busca pelo triunfo. Cristóvão pôs Fabrício Lusa no lugar do zagueiro Rafael Donato, improvisando Fahel na defesa, e assim mantendo a formação com três volantes.
De acordo com o treinador, a intenção da modificação foi qualificar o toque de bola e ajustar o posicionamento do setor.
- Coloquei para dar uma melhor organização do meio de campo e qualificar a saída de bola. Tínhamos que diminuir os espaços e por isso coloquei o Fabrício Lusa – explicou.
Cristóvão Borges também teve que se explicar sobre a opção de colocar Souza e não Obina, como aconteceu nas últimas partidas.
- Nós temos, em muitos jogos, que trabalhar atrás dos volantes. Ele joga bem de pivô, sabe sair da área. Eu precisei buscar alternativas até para diminuir o isolamento de Fernandão, e foi por isso que escalei – contou.
Fonte: GE.COM e Felipe Santana – Bahia Notícias
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
