Boa noite torcedor amigo!! Hoje dia 13 de maio de 2018, dia das Mães também, realmente não foi o dia do Bahia. Isso porque no futebol como na vida; vale aquela lei que nós todos conhecemos; que se diz assim: o que vai volta; ou na gíria do futebol: quem não faz toma... E o Bahia lamentavelmente tomou o gol de empate da equipe do São Paulo no finalzinho dessa partida.
E eu não serei hipócrita com vocês leitores; dizendo que o Bahia não merecia vencer o jogo nesse dia das Mães. Mas acontece que o futebol também é uma “mãe” para quem faz por merecer o verdadeiro resultado de triunfo; ou para quem não o faz. E no caso do Bahia hoje esse resultado não veio mesmo, por alguma razão real.
Aí que está o ponto crucial dessa crônica de hoje. O Bahia poderia ter ganhado essa partida; mas não ganhou. E o ‘se’ não vale no futebol nem na vida. E isso é uma verdade e foi o nosso maior erro.
Não venceu talvez também; por falta de competência nas finalizações que ainda são um problema para um time que sabe criar muitas oportunidades de gol, mas não sabe convertê-las em bola na rede. Bola na rede que no futebol é o que realmente interessa; nada mais meus amigos.
Por um segundo eu pensei que o Bahia ganharia esse jogo de hoje; e por um segundo o Bahia esteve lá, e eu sei disso. Mas tudo na vida é momentâneo (momento); e tudo sempre acontece por um segundo. E foi por esse mesmo segundo que o São Paulo empatou o jogou com um chute forte e colocado de fora da área; que o nosso goleiro não conseguiu defender.
Aí que entra um lance muito legal de uma canção de Zélia Duncan chamada “Carne e osso” e que diz assim: “Alegria do pecado às vezes toma conta de mim/E é tão bom não ser divina/Me cobrir de humanidade me fascina/E me aproxima do céu/E eu gosto de estar na terra cada vez mais/Minha boca se abre e espera/O direito ainda que profano/Do mundo ser sempre mais humano/Perfeição demais me agita os instintos/Quem se diz muito perfeito/Na certa encontrou um jeito insosso/Pra não ser de carne e osso, pra não ser”. E na minha modesta opinião o Bahia hoje, fazendo eu sempre críticas construtivas, arranjou um jeito insosso para não ser de carne e osso; e pecou pelo perfeccionismo e preciosismo final.
Na medida em que o Bahia ‘cozinhou o jogo’ como se diz na gíria do futebol; durante parte do espetáculo. Os jogadores de repente depois da goleada contra o Vasco da Gama; se acharam muito reis e acharam que podiam conquistar um resultado positivo contra um bom time do São Paulo; sem se dedicarem tanto assim. Foi essa a impressão que o time do Bahia me passou hoje pela tarde: a de um time “insosso”.
Sem contar que eu penso que Guto Ferreira errou ao colocar Mena no meio de campo; função essa que ele não é capaz de cumprir adequadamente. E com isso abriram-se certas brechas no meio campo de um Bahia, que estava com o meio de campo já muito aberto.
Isso porque o time mais uma vez deu campo e certas brechas para o adversário desde o início da partida. E como o Bahia achou aqueles dois gols no primeiro tempo; se sentou numa zona de conforto extrema e não quis sair mais dela. E no final deu no que deu. Só empatamos.
Isso porque o time do São Paulo soube sair da zona de conforto deles o tempo todo; coisa que o Bahia não fez. Analisando friamente a partida; o São Paulo se dedicou mais nessa partida e foi recompensado por tudo isso; com o empate no finalzinho do jogo.
Tipo o São Paulo foi de carne e osso; e o Bahia foi apenas aquele time insosso (que arranjou um jeito para não ser de carne e osso). E a vida é assim. É sempre por um segundo. Sejamos humanos por fim. Aprendamos com a dor então; já que hoje não pôde ser pelo o Amor. Voltemos ao planeta Terra então. Força Bahia!!!
