Postado por - Newton Duarte

De novo? Bahia analisa proibir vendas das camisas lançadas pela Netshoes

Fornecedora lança camisas, Bahia se diz surpreso e analisa proibir vendas

Pablo Ramos, diretor de negócios do clube, afirma que Tricolor pode proibir Comercialização ou simplesmente não receber camisas lançadas pela Nike

Bahia alega que Nike lançou uniformes sem o consentimento do clube

A relação entre Bahia e Nike continua estremecida. Não é segredo para ninguém que, desde que assumiu o clube, em setembro do ano passado, a diretoria tricolor está insatisfeita com o trabalho desenvolvido pela atual fornecedora de material esportivo. E a novela ganhou mais um capítulo neste domingo, quando duas novas camisas foram lançadas sem o consentimento e muito menos o conhecimento de qualquer membro da cúpula do Esquadrão. É o que afirma Pablo Ramos, diretor de negócios do clube.

- Com certeza, [o lançamento] foi sem o consentimento do Bahia e da atual diretoria. O que estamos procurando saber é se a diretoria anterior autorizou esse lançamento – afirma Pablo Ramos.

O material em questão são duas camisas de treino, nas cores azul, branco e preta. O lançamento dos uniformes desagradou profundamente à diretoria do Bahia, que promete adotar medidas enérgicas. Entre as opções do clube, está o não recebimento das camisas, ou mesmo a proibição de sua comercialização, caso a diretoria anterior, encabeçada pelo então presidente Marcelo Guimarães Filho, não tenha autorizado o lançamento.

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- Podemos proibir a comercialização desse material. Esse é o máximo que podemos fazer, caso a diretoria anterior não tenha autorizado. Caso tenha autorizado, nós não vamos receber essas camisas – Ramos.

Esta é uma das camisas lançadas pela Nike

Não é de hoje que a diretoria do Bahia fala abertamente no desejo de romper o contrato com a Nike. O lançamento destes dois uniformes, na opinião de Pablo Ramos, é mais um elemento para que isso ocorra. No entanto, a antecipação do rompimento não é tão simples. Para que isso aconteça, é preciso que as três partes (além de Bahia e Nike, a Netshoes) entrem em acordo.

- É mais um elemento favorável à antecipação do rompimento. Mas é preciso lembrar que isso tem que se dar mediante a anuência das partes envolvidas. É um contrato tripartite. A possibilidade de rompimento é administrativa, não judicial. Todas as partes tem que anuir para a antecipação do rompimento do contrato – finaliza Pablo Ramos.

Procurado pela reportagem do GloboEsporte.com, o assessor de imprensa da Nike afirmou que vai estudar o caso para dar o posicionamento oficial da empresa.


Fonte: Rafael Santana - GE.COM

Foto: Reprodução