Treinador explica motivo para ter assinado contrato curto com o Bahia, mas já projeta ambições maiores à frente do clube na disputa da Copa Sul-Americana
O Bahia de Gilson Kleina promete ser um time com grandes ambições, mas sem esquecer de que é preciso um passo de cada vez para se alcançar o objetivo traçado. Nesta quinta-feira, ao ser apresentado, o treinador falou que irá dar sequência ao trabalho de recuperação iniciado por Charles Fabian para que o time possa sonhar alto em um futuro próximo. No Brasileiro, o projeto é tirar o Tricolor da zona de rebaixamento. Já na Copa Sul-Americana, a meta é diferente e um pouco mais audaciosa.
- O que eu posso passar é que vamos trabalhar com afinco, diuturnamente para colocar o Bahia em situação mais confortável para que, nas próximas projeções, possamos pensar em conquistas. Nisso incluo a Sul-Americana. Já temos uma reação, temos que dar continuidade para que o Bahia conviva com vitórias e também com projetos para sonhos maiores - comentou o técnico nesta tarde.
Kleina fala em voos maiores e terá pouco tempo para alcançá-los. O treinador assinou um contrato de apenas quatro meses com o Bahia. O acordo é uma exceção no histórico recente do técnico, que teve tempo médio acima de uma temporada em clubes como Palmeiras e Ponte Preta.
Segundo o treinador, o acordo curto foi firmado por conta da vida política do Bahia. No fim do ano, o clube terá uma eleição para escolher um novo presidente, e o vencedor do pleito é quem definirá o técnico responsável por comandar o time em 2015.
- Nos últimos seis ou sete anos, trabalhei em apenas três clubes. Para esse momento, como o presidente me fez um convite e haverá uma eleição, temos que respeitar para ver como as coisas vão acontecer. Meu trabalho é a manutenção do Bahia, querendo algo mais. Se o campo tiver desempenho forte, o projeto 2015 será muito melhor do que o deste ano. Essa é minha ambição. Um passo de cada vez. O primeiro é deixar o Bahia em uma situação confortável. No pouco tempo que tive em Salvador, o que mais ouvi foi para tirar o Bahia dessa posição. O futebol não tem receita pronta, mas vou passar minha vivência, minhas convicções. O futebol está mais competitivo do que técnico. Vimos nesse meio de semana na Copa do Brasil. Já temos a tradição da camisa, agora tem que fazer valer dentro de campo a vontade dos jogadores - destacou Kleina.
Kleina também terá tempo curto até a estreia. O treinador estará no banco de reservas para gerir o time já neste sábado, no duelo contra o Corinthians, em São Paulo. Sem tempo hábil para dar uma nova cara ao time, ele deve manter as características da equipe que foi treinada interinamente por Charles Fabian nas últimas semanas.
- Vamos tentar minimizar [o pouco tempo com o grupo]. Desde quando chegamos, estamos conversando com vários profissionais inseridos diretamente com o elenco. A conversa maior é com os atletas. Vamos fazer uma preparação, mas quem executa são eles. Já existiu uma reação. Isso é importante. Temos que dar continuidade a isso. Temos que ter uma ambição maior. Isso tem que estar dentro de cada um - finalizou.
Origem : Ge.com
