Nesta quinta-feira (14), Diego Cerri, diretor de futebol do Bahia, deu entrevista ao Programa do Esquadrão, na Rádio Sociedade. Comentando as especulações envolvendo jogadores do Tricolor, como o goleiro Jean, que pode ir para o São Paulo e o lateral Juninho Capixaba, que interessa ao Corinthians, ele declarou que ninguém vai sair do time "a preço de banana"
O que a gente busca fazer é proteger para quando exista proposta esteja fortalecido e negociar algo que seja justo. Não posso afirmar que nenhum jogador seja negociado, mas posso afirmar que ninguém sai a preço de banana. Se vier uma proposta que não seja interessante para o clube não vai sair o atleta. Quando a coisa é justa para todos os lados a gente tem que fazer
Pretendido pelo Santos na última semana, Diego Cerri recusou a proposta e continuou no Bahia. Ele exaltou o projeto da equipe:
Realmente acho que o Bahia, a instituição, é muito sólida, está em um caminho sem volta, de seriedade, transparência na sua gestão como o todo e no futebol. Acho que um projeto como esse me dá orgulho, trabalhar em um clube como o Bahia tem se estruturado. Acho que a gente tem tudo para no próximo ano, sabendo que é difícil, poder fazer uma campanha igual ou superior ao que fez em 2017. A gente sabe das dificuldades que passou durante o ano, o torcedor tem que saber isso. Acho que a gente fez uma boa campanha, ficou o gostinho de que no final poderia ter acelerado mais. Não conseguimos buscar uma vaga na Libertadores. Mas para o primeiro ano de retorno à Série A foi excelente
Diego Cerri também disse que o perfil dos reforços para 2018 terão as mesmas características dos jogadores que vieram para a temporada de 2017:
Acho que não tem como mudar perfil em relação ao que trabalhou em 2017. O Bahia vinha trabalhando, talvez, de maneira diferente em 2015 e 2016. A gente procurou montar equipe de força, transição rápida, com técnica para jogar compacta, junto, usando a velocidade. Acho que não tem como a gente mudar muito isso. Temos que continuar com esse perfil e buscar atletas para se enquadrar nisso
O diretor também falou sobre a busca pelos novos jogadores e a importância do Departamento de Análise de Desempenho no processo:
Sem dúvida que hoje a gente não pode fechar olhos para facilidade que tem com a tecnologia. Trabalho que, além de fazer mapeamento do mercado, conta com representantes dos atletas, como foi o caso de alguns jogadores que vieram emprestados esse ano. A gente tem que procurar ver os detalhes dos atletas, como eles estão atuando nos campeonatos mais recentes. Não adianta ficar olhando para o passado dele, há três, quatro anos. Peço para o nosso Departamento de Análise de Desempenho (DADE) observar os detalhes. O que cabe a nós estudar e ter dedicação nesse trabalho minucioso para diminuir a margem de erro