Diretor da Fonte Nova admite falhas no último jogo e promete melhorias
Marcos Lessa, diretor da Arena Fonte Nova, esteve presente na coletiva do presidente do Bahia, Marcelo Sant'Ana, que anunciou o retorno do tricolor ao estádio após a renovação contratual por mais três anos. O responsável pela administração do estádio falou sobre o processo de negociação com a agremiação e confidenciou que o acordo não foi concretizado com facilidade.
A reunião que contou com a presença de Cícero Monteiro, chefe de gabinete do estado, durou mais de seis horas. "Posso dizer que esse presidente comprou a briga da torcida, ele foi até o último instante. Foi uma negociação dura, mas respeitosa", declarou.
Alvo de muitas críticas por parte do torcedor, principalmente devido ao serviço prestado na venda de ingressos na bilheteria do estádio, Marcos Lessa atribuiu o atraso ao comportamento dos tricolores, que optam por comprar bilhetes na hora da partida, mas prometeu avanços. "Nós temos buscado melhorias, ampliamos o quadro da bilheteria e compramos nova tecnologia. Achei, com isso, que o torcedor passaria a comprar ingressos com mais antecedência, mudaria o perfil, o que não aconteceu. Mas reconheço que não estamos com serviço de excelência".
No último jogo do Bahia no estádio, contra o Campinense, longas filas foram formadas nos pontos de venda. Para piorar, no dia da partida, bares estavam fechados em alguns setores e faltou bebida.
O diretor da Arena Fonte Nova, neste caso, reconheceu que errou no processo de operação e pediu desculpa aos torcedores. "Eu só tenho que pedir desculpa ao torcedor. Montamos uma operação, juntamente com a FBF, para receber 8 mil torcedores, e por isso a quantidade de bares abertos era menor. Isso também aconteceu com a parte de alimentação", justificou.
