Na tarde desta quarta-feira (28), o goleiro Douglas concedeu entrevista coletiva no Fazendão. O jogador falou sobre a insatisfação do Bahia com o resultado do julgamento do Ba-Vi, que ocorreu nesta terça (27), no Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia (TJD-BA). Por conta disso, o tricolor convocou uma reunião do seu Conselho Deliberativo nesta quarta com o propósito de definirem o futuro da equipe no Campeonato Baiano. Douglas, inclusive, comentou sobre a possibilidade da equipe entrar em campo com a equipe sub-20 no restante da competição em protesto:
A respeito do jogo contra o Vitória, a gente, quando recorda, gera um pouco de indignação e tristeza. Quem está cuidando disso é o departamento jurídico, a reunião é com a diretoria, presidente, que vai tomar melhor caminho. A gente confia muito na diretoria, no departamento jurídico. E o que eles decidirem a gente via apoiar. Jogar com o sub-20 é decisão do clube. A gente tem um clube que é dirigido por pessoas capacitadas. A gente fica tranquilo a respeito disso. O Bahia vai tomar as decisões em prol do clube.
Douglas também falou sobre o próximo desafio do Bahia. Neste domingo (4), a equipe enfrenta o Juazeirense, em um confronto direto pela classificação no estadual. A partida será em Juazeiro, cidade conhecida pelo forte calor. Gaúcho, o goleiro tricolor diz já ter se acostumado ao calor de Salvador. Além disso, ele já jogou no futebol do Irã e pegou temperaturas muito altas:
O calor, me adaptei bem. Peguei até uma “corzinha”. Morei em lugares em que faz mais calor. Já joguei em lugares com 60º. Ainda não chegou a esse ponto, mas é muito quente também
Douglas disse conhecer a fama de Juazeiro, mas não acredita que será muito diferente do calor de Salvador:
O pessoal comentou. Isso imagino que não seja tão diferente. A gente está acostumado a se adaptar a essas questões climáticas. Ninguém jogou no sul, não tem europeu no time e vai saber se adaptar
Confira o que Douglas falou em entrevista coletiva
Copa do Brasil
- Eu ainda não estou tendo muito tempo para acompanhar jogos de adversários distantes. Sou muito caseiro, tenho muitas responsabilidades. Cuidar do meu filho, que tem três anos, está em um momento importante de construção da vida. Sei que mais importante que presente é a presença. Prefiro deixar de lado adversário contra quem posteriormente vou jogar para cuidar do meu filho. Não me preocupo com os adversários, porque não tem como chegar adversário nas oitavas que não tenha condição de chegar lá. Nosso foco é o adversário das próximas rodadas, mas é claro que, quando a competição chegar mais próxima, vamos analisar.
Assistir a outros jogos
- Difícil. Realmente tem muitos compromissos. Meio período é para minha família e meio período é para o clube. Quem me acompanha sabe que sou o primeiro a chegar o e o último a sair. Saudade de quando era solteiro e dava tempo para assistir. Não vejo como algo que me prejudica, porque os adversários que vou enfrentar, sei das qualidades e estratégias.
G-4 no estadual
- A gente sabe primeiramente da dificuldade que vai enfrentar nessas duas partidas, da pressão de fazer dois resultados positivos para confirmar classificação, mas imagino que os adversários também saibam que vão enfrentar uma equipe que, mesmo que estivesse classificada, iria jogar para vencer e, com a necessidade de vitória, vai jogar com mais vontade.