Para a partida contra o Fluminense, neste domingo, o ataque do Bahia deverá ser escalado com Allione, Régis, Zé Rafael e Edigar Junio, o quarteto ofensivo da fase decisiva da Copa do Nordeste. Com estes jogadores, o Bahia, na época comandado por Guto Ferreira, teve grandes atuações contra o Vitória, na semifinal, e o Sport, na grande final.
Entrevistado nesta quinta-feira (26), Edigar Junio falou sobre o entrosamento deste quarteto no qual ele atua como homem de referência no ataque deste 4-2-3-1.
Você fala assim, e eu lembro da Copa do Nordeste. Temos um entrosamento, nos conhecemos bem. Como eu sempre digo, todos do elenco estão preparados, e o professor vai escolher os melhores
Porém, estes quatro jogadores não começam uma partida juntos desde o dia 28 de maio, quando o Bahia perdeu para o Botafogo, no último jogo sob o comando de Guto Ferreira. Depois disso, Régis, Allione e o próprio Edigar sofreram com lesões e desfalcaram a equipe por um bom tempo.
Na entrevista, Edigar Junio também falou sobre jogar no comando do ataque. O jogador, que costumava jogar pelos lados, se adaptou à função e, mesmo com Hernane recuperado de contusão, se manteve como titular na função.
Eu venho desde o começo do ano [jogando como centroavante]. Foi uma situação que o Hernane tinha se machucado, e o professor [Guto Ferreira] optou por me colocar de centroavante. Consegui me adaptar rápido e dar velocidade com o quarteto. Consegui desempenhar bem, e por isso que o professor Carpegiani está optando. Tenho característica de segurar a bola e de sair pelos lados. Isso foi fundamental