Roger elogia Mancini e prevê clássico equilibrado: “50% para cada lado”
Bahia e Vitória se enfrentam no sábado, às 16h30 (horário de Brasília), na Arena Fonte Nova, em Salvador, pela 29ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro
Um tabuleiro de xadrez está montado para o clássico entre Bahia e Vitória, válido pela 29ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Na semana de preparação para o Ba-Vi, os dois times se estudam, montam armadilhas, analisam como podem anular pontos fortes e explorar fraquezas do rival. Cada jogada tem um peso para o desfecho final da partida, que terminará com um rei caído, seja de um lado ou do outro.
Com Maxi Biancucchi no departamento médico, o atacante Roger tem boas chances de compor o ataque ao lado de Kieza e ser mais uma peça do lado tricolor do tabuleiro. Com a experiência de 12 anos como jogador profissional, ele sabe que o caminho para conseguir o xeque-mate passa por Vagner Mancini, a quem considera a principal arma do rival na campanha da Série B.
- Sinceramente, o treinador [é o destaque do Vitória]. Acho que é um treinador jovem. Já trabalhei com ele algumas vezes, cara sensacional, tenho grande carinho, respeito. A grande diferença está no banco. O Mancini é um cara que arma a equipe dele taticamente, no erro do adversário. Com todo respeito à equipe deles, mas não vejo como uma equipe superior, uma peça que possa fazer a diferença. Jogo equilibrado, bons jogadores dos dois lados. Credito o bom momento deles ao treinador – disse Roger, que trabalhou com Mancini no Atlético-PR, Ponte Preta e no próprio Vitória.
Confundir o técnico rubro-negro e anular o time do Vitória é um dos objetivos para sábado. E para tanto, além do desempenho no campo, Roger confia no apoio das arquibancadas. Até o fim da manhã desta terça, mais de 20 mil ingressos haviam sido vendidos apenas para a torcida do Bahia. Para além do Ba-Vi, o atacante tricolor acredita que a torcida será fundamental na reta final da Série B.
- Isso nos motiva. O nosso torcedor nos apoia. Faltam dez rodadas. Se dermos as mãos nessas dez rodadas, faz muita diferença. 40 mil empurrando faz a diferença. O torcedor gostaria de ter o time com folga, na liderança, mas não é a situação e precisamos do apoio. Se for para vaiar, espera até o fim do jogo. Durante o jogo, espero que nos apoiem. Estamos engajados a recolocar o Bahia na Série A. É necessário dar a mão nesses momentos – pontuou.
E apesar da expectativa de bom público para o clássico, Roger não aponta favoritos. O atacante prevê uma partida equilibrada, em que as chances de vencer ou perder são idênticas para s odis lados.
- As duas equipes entram com 50% para cada lado. Pontuação diz por ela mesma. Acredito que não há favoritismo - afirmou Roger, ao lembrar que o Bahia é o quarta colocado com 47 pontos, dois a menos que o vice-líder Vitória.
O triunfo, ou xeque-mate, do Bahia significa um salto na tabela. Com três pontos no sábado, o Tricolor pode assumir a segunda posição da Série B e abrir vantagem para os times fora do G-4. Caso o rei azul, vermelho e branco termine a rodada caído, o resultado pode ser catastrófico. Em caso de derrota, o Bahia pode encerrar a rodada em sétimo.
