Postado por - Newton Duarte

Elogiando o Bahia, Brocador crava: 'Tem que acabar com esse receio de Nordeste'; Veja

Hernane elogia o Bahia: "Tem que acabar com esse receio de Nordeste"

Brocador chega animado ao time tricolor, que segue na Série B em 2016, e garante que não terá problemas em disputar vaga com Kieza, destaque do clube em 2015

Marcado pelo sucesso com a camisa do Flamengo, em 2013, Hernane tenta se firmar mais uma vez com a camisa do Bahia. Após passagem pelo Sport, o atacante abriu mão de disputar a elite e optou por atuar pela equipe da sua terra natal e que segue na Série B este ano. Em entrevista ao “Seleção SporTV”, o jogador disse que apostou no projeto tricolor, se disse confiante com a proposta da diretoria de renovação e ainda defendeu que os clubes do Nordeste precisam receber mais crédito no futebol.

- Eu acreditei no projeto, no Nei (Pandolfo, diretor de futebol) quando me apresentou o projeto, apresentou ao meu empresário. Tem um presidente novo que está pensando em fazer crescer o Bahia, cada vez mais. Eu acreditei, Já conhecia o Nei do trabalho que fez no Sport, porque fez um excelente trabalho. Bahia tem uma excelente estrutura, tem excelente time, e está querendo coisas grandes (...) Sabemos que tem diferença entre Série A e B, mas tem que acabar com esse receio de Nordeste. Pensei mais no que o Bahia pode me dar futuramente do que (teria) hoje estando na Série A – disse.

Hernane é apresentado no Bahia (Foto: Divulgação/EC Bahia)

Hernane teve uma passagem pelo Al-Nassr, da Arábia Saudita, após terminar o ano de 2013 como maior goleador do Brasil, na época com a camisa do Flamengo. No futebol árabe, no entanto, acabou não se firmando. De volta ao Brasil, defendeu o Sport, seu último clube. No Leão, porém, perdeu espaço para André no time titular.

No Bahia, Hernane chega motivado e não crê que terá problemas com a permanência de Kieza no elenco. O atacante, artilheiro do clube em 2015, ainda tem seu futuro indefinido, mas pode continuar no Tricolor. O clube espera contratá-lo ou manter o empréstimo do jogador, que tem seus direitos ligados ao Shanghai Shenxin, da China. 

- Creio que não (haverá problemas com Kieza). Isso vai ser o dia a dia, o trabalho. O Kieza é um jogador de grupo, prefere jogar um pouco aberto, não tem de jogar bem centralizado. Naquele momento (disputa com André, no Sport), acho que é um pouco diferente porque tive de esperar minha liberação, que demorou bastante. Acabei perdendo espaço. Mas agora começa do zero, com uma boa pré-temporada, está chegando o Doriva, novo treinador, com pensamento que pode ajudar bastante o Bahia e nós jogadores.