Encostado no Bahia, primo de Messi diz que é titular na Justiça para levar grana do game FIFA
Maxi Biancucchi em atividade pelo Bahia na Série B do ano passado Helio Suenaga/Gazeta Press
Sem jogar uma partida oficial desde novembro do ano passado e encostado no Bahia, o atacante Maxi Biancucchi, 31, entrou com uma a ação na Justiça para receber dinheiro pela inclusão dele nos jogos de videogame Fifa Soccer e Fifa Manager. Na ação, o jogador argentino cita que é primo de Messi, lembra a passagem pelo Flamengo e pelo Vitória e afirma que é titular do Bahia, embora não tenha sido utilizados em jogo algum neste ano.
O documento foi obtido com exlcusividade pelo ESPN.com.br. Em um trecho do texto, a afirmação feita à Justiça é que "o autor [da ação] sempre se destacou como ÓTIMO ATACANTE, mais ainda por ser PRIMO DO MESSI, bem como, é conhecido nacionalmente por ter muita experiência e habilidade, atuando pelo Flamengo e Vitória, atualmente defendendo as cores do Bahia, como titular da equipe".
Os trechos em caixa alta são originais do texto.
Maxi Bianchucci cobra R$ 160 mil da EA Sports pelo uso do nome dele nos jogos Fifa Soccer de 2008, 2009, 2010 e 2014 e também Fifa Manager de 2008, 2009, 2010 e 2014.
Primo de Messi quer R$ 160 mil por aparecer no FIFA - ESPN
Joaquim Gabriel Mina é o advogado que representa Maxi Biancucchi. O jurista é pioneiro em ações contra as produtoras de videogame que utilizam jogadores de futebol sem autorização dos mesmos. O advogado possui parceria com um escritório renomado de direito civil, o Bragança Retto Advogados, desde que passou a ingressar com os processos referentes ao tema, em meados de 2014.
Atualmente, Mina comanda cerca de 47 ações desse gênero, contabilizando apenas as que já correm na Justiça de São Paulo. Henrique, Tcheco, Lincoln, Potita, Marcelo Lomba, William Barbio, Felipe Azevedo, Galatto, Jonathan, Wilson e Wellington Paulista são alguns dos atletas clientes do advogado na briga por seus direitos de imagem nos consoles.
No caso de jogadores europeus, quem dá a autorização para utilização dos atletas de todos os clubes é a FIFPro, a Federação Internacional dos Jogadores Profissionais de Futebol. Só que no Brasil não existe qualquer coisa do tipo que possa auxiliar nas tratativas, o que gerou todo o imbróglio.
Há algumas semanas, em entrevista à ESPN sobre ação semelhante movida pelo meia Vitor Junior, ele disse: "É um direito estabelecido em lei que pode preservar a imagem pessoal de cada um. É questão de correr atrás de um direito que é seu, como qualquer outra pessoa pode buscar seu direito, o jogador de futebol também pode. Quem utilizou (a imagem de outra pessoa) procurou auferir um lucro, e já é uma jurisprudência que existe um dano a ser reparado".
Nota Luis Peres @BahiaClub: Matéria estranhamente escrita e eivada de juízo de valor. Estranho...
