Postado por - Newton Duarte

Em cinco jogos, defesa do Bahia sofreu 10 gols

Defesa do Bahia foi vazada 10 vezes nos últimos cinco jogos

Goleiro Jean assiste ao Bode balançar as redes tricolores - Foto: Fernando Amorim | Ag. A TARDE

Goleiro Jean assiste ao Bode balançar as redes tricolores - Fernando Amorim | Ag. A Tarde

Os 10 gols sofridos nas últimas cinco partidas evidenciaram, de forma inconteste, onde está o 'calcanhar de Aquiles' do Bahia, que fará a final da Copa do Nordeste, nesta quarta-feira, 29, e a do Campeonato Baiano, no domingo, 3.

Para efeito de comparação, tanto Ceará quanto Vitória da Conquista, adversários nas respectivas decisões, levaram somente três gols em seus últimos cinco jogos.

No duelo de ida, quarta passada, os cearenses venceram o Bahia, em Salvador, por 1 a 0. Nesta quarta, jogam pelo empate (o Bahia será campeão com qualquer triunfo, à exceção do 1 a 0, que leva a decisão para os pênaltis). Já os conquistenses, que há dois dias aplicaram 3 a 0 em casa, só não levam a taça domingo, na Fonte Nova, se perderem pela mesma diferença de gols.

No Esquadrão, o desastre defensivo foi marcado por falhas coletivas e, principalmente, individuais. Seis dos 10 gols surgiram após erros grosseiros de atletas tricolores.

O tento do Ceará veio de um frango do goleiro Jean. No domingo passado, o zagueiro Thales errou ao tentar cortar e acabou desarmado por Diego Aragão, que marcou o segundo do Conquista. Outro frango foi o de Douglas Pires, após Renê cobrar falta para a área na vitória por 3 a 2 sobre o Sport, na semifinal do Nordestão.

Titi, por sua vez, também em um triunfo por 3 a 2, só que contra o Nacional-AM, pela Copa do Brasil, foi tentar afastar a bola, mas chutou-a contra um jogador adversário, deixando outro na cara do gol.

Já Bruno Paulista, após bolas alçadas na área, vacilou duplamente, no terceiro triunfo por 3 a 2, dessa vez ante a Juazeirense, pelo Baianão.  No primeiro lance, cabeceou errado. No segundo, 'furou' a cabeçada.

"Quando se joga um futebol ofensivo e vistoso, como é o caso do Bahia, você automaticamente deixa o time mais vulnerável lá atrás. Vejo este como um momento natural do Bahia. Nós, da defesa, temos total confiança em nosso trabalho. Porém, sabemos que é preciso diminuir a quantidade de gols sofridos", ponderou o zagueiro e capitão Titi.