Afiado, Daniel Alves distribui patadas a críticos e detona ex-jogador inglês
Lateral-direito afirmou que comentário de Shearer sobre Fred é 'digno de pena' e rebateu as mais diversas críticas sobre desempenho da Seleção Brasileira: 'Um negativismo tremendo'
Daniel Alves sentou na sala de imprensa da Granja Comary neste sábado com a língua afiada. Visivelmente incomodado com comentários e análises que tem lido e ouvido pela imprensa, o lateral-direito mandou recados na maioria das respostas. O camisa 2 disparou contra o inglês Alan Shearer, ex-atacante que criticou o desempenho do atacante Fred na Copa do Mundo.
- É um dos comentários mais babacas que se pode escutar, de alguém que jogou futebol. É uma pena para o futebol, falta de respeito com companheiro de profissão. Essas pessoas só diminuem um companheiro de profissão, é digno de pena. Falo para ele, e para outros. Parece fácil jogar futebol. É difícil. Se fosse fácil, todo mundo seria bem remunerado e jogaria. É querer menosprezar, isso é muito antiético, é uma pena ouvir alguns comentários de ex-jogadores - disse.
Ao site UOL, Shearer, que é comentarista da rede inglesa BBC, criticou o camisa 9 da Seleção Brasileira.
- Fred está puxando o time para baixo e estou impressionado por ele ter jogado como titular nas duas partidas do Brasil. Ele não se mexe, não ajuda o time e o Brasil parece estar jogando com dez o tempo todo. Ele não pode ser o centroavante de uma Seleção Brasileira num Mundial - comentou o capitão da Inglaterra na Copa do Mundo de 1998.
Não sobrou só para Shearer na entrevista de Daniel Alves. A cada resposta, ele procurou rebater críticas. Atacou até quem diz que o momento do Hino Nacional, por gerar emoção, tem prejudicado os jogadores quando a bola rola.
- Estamos acompanhando. A gente lê, escuta, outro dia vi uma resposta do Loco Abreu: só quem sente isso sabe explicar. É emocionante, não abala. Isso de que homem não chora... São momentos assim que você vê espontaneadade. O cara emocionado está fraco? Pelo contrário! Isso é o que a gente sente, nossa emoção. Homem chora de emoção, não de fraqueza. São momentos incontroláveis. Chorou, morreu, vai competir. Não tem nada a ver. A lágrima sai até sem querer, tem de chorar. Quem não chora não mama - disse Daniel.
- As coisas são engraçadas. Chegam momentos em que a gente também tem de expor para vocês que esse grupo está no momento de trabalhar sério, ser mais duro. São tantas barbaridades que a gente escuta que não pode ficar rindo. Não estamos aqui de brincadeira, com sonhos não se brincam. Sonho é coisa séria. Sonho de um país - afirmou o lateral, sobre o desejo de ser campeão do mundo.
Coletiva de Daniel Alves foi quente na tarde deste sábado na Granja
Nas últimas entrevistas da Seleção Brasileira, os jogadores têm sido questionados sobre a queda de rendimento do Brasil com relação à campanha do títulos da Copa das Confederações. Daniel mais uma vez foi duro.
- A gente não é a seleção da Copa das Confederações, nem devemos ser! Estamos na Copa. A competição é mais exigente. Não vamos ser a Seleção da Copa das Confederações. Estão todos os campeões aqui, tem de ser melhor do que na Copa das Confederações - declarou.
- Às vezes os resultados confundem, sabemos que a gente evoluiu. A gente vê nossos jogos 50 vezes. Criam debates em cima do que as pessoas pensam, e não da realidade. Se escutar muito, vamos sair do caminho traçado. É muita informação leiga, sem critério. Tem de fechar o olho, tapar o ouvido, as pessoas são muito pessimistas, negativismo tremendo - disparou o lateral-direito.
Nota Luis Peres @BahiaClub: Mantida a condição ‘ceteris paribus’, ou seja: “Nosso eterno complexo de inferioridade ou de vira-latas, mania de perseguição, esquizofrenia crônica e blá, blá, blá...”, tão cantada, reiterada e decantada por jornalistas do sudeste Brasil, onde se concentram os principais grupos jornalísticos do país, o que está sendo feito com Daniel Alves e Hulk, lembra o segregacionismo promovido pela Klu-klux-klan.
Quase todos os jogadores que participaram dos dois primeiros jogos da ‘Seleção Brasileira’ estão mal. Mas, a imprensa esportiva insiste em culpar apenas esses dois atletas por todos os males até então verificados. O esquema tático e o sistema de jogo previsível implementado por Felipão passa ao largo das discussões,
Paulinho e Fred, especialmente, “precisam de carinho, de afagos e... Sabe lá mais o que desejam dar a eles”. Os primeiros citados, se vacilar, devem ser defenestrados do elenco imediatamente.
A ignomínia verborrágica ultrapassou os limites das ‘4 linhas’ quando um repórter carioca fez uma pergunta absurda e preconceituosa ao atacante Hulk sobre o sotaque e as características do povo Nordestino. Como não deu certo e o jogador respondeu de forma pragmática, como sempre fazem, o “perpetuador” de bobagens se retratou. Ficou por “isso mesmo”.
Assim como a Seleção de Portugal é conhecida como: A “Seleção Jorge Mendes (tão próximos de nós indiretamente), poderíamos dizer que esta Seleção Brasileira é a Seleção dos “Magnatas Russos”: Abramovich (Chelsea-ING), Rinat Akhmetov(Shaktar-UCR) e alguns outros poucos conhecidos em nossa plagas. Todos intermediados pelo famoso Kia Joorabchian. Aliás, saliente-se, que o português Mendes é o empresário de Felipão (ele nega) e está intrinsecamente ligado àqueles que enriqueceram com negócios de petróleo e gás com a extinção da URSS.
No Brasil. Jorge Mendes é representado por Carlos Leite... Sim! Aquele do caso Talisca e outros tantos.
Vê-se, pois, facilmente, que além das questões Regionais de manutenção da supremacia política e econômica, existe um fortíssimo lobby para que certos jogadores estejam no time titular. Apenas a convocação não bastou.
Pelo menos, esta mesma imprensa pouco imparcial, documentou o mencionado em matérias jornalísticas. É só pesquisar!
Que Deus nos ajude!
Fonte: Eduardo Mendes, Maurício Oliveira e Thiago Salata – LanceNet!
Foto: Ari Ferreira
