Nesta quarta-feira (3), aconteceu a reapresentação do elenco do Bahia. No mesmo dia, a diretoria do Tricolor deu uma entrevista apresentando o planejamento do clube em 2018. Participaram da coletiva o diretor Diego Cerri, o presidente Guilherme Bellintani e o vice-presidente Vitor Ferraz, que falaram sobre as expectativas para o ano.
Na coletiva, Diego Cerri falou sobre os novos reforços, as renovações de contrato, o uso de jogadores da base e o interesse que Hernane vem tendo de outras equipes.
Reforços
- Não gosto de me engessar com números. O que eu pretendo, em linhas gerais, é mostrar o conceito do meu trabalho, e como alinho isso com o treinador. A gente não trouxe atletas de grande renome, até pela realidade financeira. A grande estratégia é montar um elenco equilibrado, com bons jogadores, de bom potencial, que muitas vezes tente chegar na frente de concorrentes. Élber foi pretendido por muitas equipes, e nós trouxemos em definitivo.
- Até tenho uma ou outra situação que já tratamos, já fechei, mas ainda não está assinado. Negociação é uma coisa complicada.
Renovações
- Todos esses atletas, Edson um ano, empréstimo junto ao Fluminense. Rafael Santos e Anderson, um ano, definitivo. Lucas Fonseca também um ano de contrato, definitivo. Apesar de jogarem pouco, porque Jean veio muito bem... Goleiro tem pouca oportunidade de jogar. Nós julgamos satisfatório o trabalho dos dois goleiros. Rafael vem mostrando uma evolução muito grande.
Base
- Vamos ter o acréscimo de jovens jogadores das categorias de base. E ainda vamos ter a contratação de alguns jogadores, alguns em fase bem adiantada, mas ainda não tem o contrato assinado, por isso não anunciamos aqui.
- Preferia não entrar nos nomes, porque estamos fazendo observações. De acordo com o modelo de jogo do treinador, a caraterística de um jogador passa a ser mais interessante. A gente está fazendo esse processo em conjunto. Felipinho vinha trabalhando na equipe profissional e voltou para a equipe sub-20, para jogar na Copa São Paulo.
Élber
- Élber é um jogador que vai ter muita utilidade, que tem uma idade excelente, mas que não é nenhuma estrela. Ainda vai render mais. Que foi o que aconteceu com Edigar e Zé. Essa vai ser nossa linha.
Hernane
- As possibilidades existem. Os contratos no futebol são diferentes dos contratos de trabalho normais. Para tirar o atleta de um clube, você precisa ter uma negociação, e você não vai fechar as portas. Se aparecer uma proposta boa, vamos sentar e avaliar. As especulações ocorrem. Hernane jogou no futebol carioca, as especulações que você citou são de times do Rio, é normal que isso ocorra. Propostas concretas não chegaram para o Bahia. No momento que chegar, vamos sentar e avaliar o que é interessante e o que não é. A gente tem hoje um clube estruturado. Estamos deixando a mensagem para o mercado: o Bahia não precisa fazer negociações que não sejam benéficas para o clube.