Postado por - Newton Duarte

Em entrevista, Rômulo fala sobre (quase) tudo

Bate-papo: Rômulo fala sobre carreira no Bahia, seleção brasileira e sonhos

Prata da casa, meia conquistou a medalha de bronze com o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá

Meia, canhoto, habilidoso, boa visão de jogo e boa finalização. Esse é o tipo de jogador que todo técnico quer ter no time. Rômulo mostrou tais características no Pan-Americano, com a seleção brasileira. De volta ao Bahia, precisa convencer Sérgio Soares de que merece ser titular do time.

Qual a avaliação da sua participação no Pan? Esperava fazer um campeonato como fez?

A gente tem que sempre sair  dos lugares e deixar as portas abertas. Buscava todo o tempo a titularidade e quando tive pude aproveitar.

Sentiu o peso de vestir a camisa da Seleção?

Todo jogador sonha em chegar à Seleção. É diferente, mas não pesou. Estava tranquilo.

Olimpíada no ano que vem é um objetivo ou sonho?

Acho que o objetivo principal é estar sempre tendo metas. Meu objetivo principal é com o Bahia. Buscar o acesso e depois buscar a Olimpíada.

Foto: Felipe Oliveira/ECBahia

Você se valorizou durante o Pan. Chegou a ter sondagens?

Acho que todo jogador, quando chega da seleção, chega valorizado. Comigo não foi diferente, mas até mim não chegou nada. Não estou preocupado com isso. Só quero dar o meu melhor pro Bahia.

No retorno, contra o ABC, um gol e atuação elogiada por Sérgio Soares. Dá pra ser titular?

No Bahia nunca teve titularidade garantida. Sempre busquei meu espaço. É um objetivo voltar a ser titular. Enquanto isso, vou dando meu melhor, titular ou no banco.

Você é tido como ‘joia’ do clube para 2016. Dirigentes e comissão técnica têm dito isso. Sua expectativa é a mesma?

O pessoal me elogia bastante, o Eder (Ferrari, gerente de futebol), o Alexandre (Faria, diretor). Fico muito feliz pela confiança deles sobre mim. Quero mostrar a eles que este ano posso dar resultado também, não só pro ano que vem. Penso no hoje.

E pra carreira? Europa é um desejo?

Todo grande jogador sonha. Se eu fizer meu trabalho no Bahia, logo vai acontecer, é consequência.

Hoje são poucos jogadores com suas características, de meia clássico. Esse meia desapareceu no futebol brasileiro?

Não é que desapareceu. Hoje aparece mais o atacante de beirada, não tem mais aquele meia armador. Já que tenho esse dom, procuro tirar proveito.

Quem é seu ídolo no futebol?

Tenho não. Tem um cara que eu sigo bastante e procuro me espalhar que é o Kaká.