Régis entra no meio do segundo tempo e comanda virada do Bahia, que chega à quinta colocação da Série B do Campeonato Brasileiro
A tarde era para ser de homenagem a Evaristo de Macedo. O Mestre Evaristo, comandante do bicampeonato brasileiro do Bahia, esteve no gramado da Fonte Nova, recebeu os seus ex-comandados e foi ovacionado pela torcida. Não tanto quanto Régis. Enquanto o ex-treinador foi a campo antes de a bola rolar, o meia precisou aguardar 61 minutos para estar nas quatro linhas. Um tempo de espera grande e proporcional ao que ele fez para o Bahia virar o jogo, vencer o Ceará por 3 a 1 – gols de Edigar Junio, Régis e Diego Felipe contra, Lelê abriu o placar – e colar novamente no G-4 da Série B do Campeonato Brasileiro.
Régis viu, do banco de reservas, o Ceará abrir o placar no primeiro tempo e deixar o Bahia com a sensação de desespero na luta pelo acesso. Mas entrou em campo e comandou o triunfo que levou o time baiano à quinta colocação, com 53 pontos conquistados. O Vozão permanece com 47 pontos e cai uma posição: é o nono colocado da tabela.
O próximo compromisso do Bahia será na sexta-feira que vem. Na luta pelas quatro primeiras colocações, o Tricolor vai ao Serra Dourada para enfrentar o Vila Nova, às 21h30 (de Brasília). O Ceará joga novamente no sábado, no Castelão, às 17h, contra o Tupi-MG.
O jogo
Com a obrigação de vencer para se manter colado do G-4, o Bahia teve um início melhor. Criou jogadas pelas laterais, assustou o goleiro Éverson, mas não manteve o ímpeto. O ritmo tricolor diminuiu e, com isso, os visitantes cresceram em campo. Apesar de não chegar tantas vezes ao gol de Muriel, o Ceará soube ser mais eficiente. Aos 28 minutos, Felipe deixou Eduardo na saudade e cruzou para Lelê abrir o placar. Na desvantagem, o Bahia partiu para cima a todo custo. O Tricolor reclamou de dois pênaltis não marcados, mas o que fez falta mesmo foi o gol perdido por Wesley Natã. Sozinho na pequena área, o atacante conseguiu mandar uma bola rebatida para fora.
O segundo tempo começou da mesma maneira que o primeiro terminou. Com o Bahia em cima, o gol não demorou a sair. Éverson até que fez grandes defesas, mas Régis, que entrou no lugar de Renato Cajá, cruzou certeiro para Edigar Junio empatar o jogo. E foi Régis que, mais uma vez, fez a torcida explodir na arquibancada. Edigar Junio e Hernane fizeram uma jogada que valeu o preço do ingresso e, no fim, deixou a bola na rede depois do toque de Régis. O gol que deu a tranquilidade ao Tricolor não saiu dos pés dele, mas também não foi de nenhum companheiro seu. Diego Felipe, pressionado por Victor Rangel, tentou recuar, mas fez um golaço contra, que garantiu os três pontos do Bahia na Fonte Nova.
Fonte: Globo Esporte
