Postado por - Newton Duarte

Entre o lip e a base: O ano de 2014 do surf na Bahia

Altos e baixos

O ano de 2014 foi repleto de altos e baixo para os atletas profissionais da Bahia - Foto: Leandro Rolim

O ano de 2014 foi repleto de altos e baixo para os atletas profissionais da Bahia.

Para resgatar alguns dos melhores e piores momentos, o SurfBahia entrou em contato com os principais representantes do Estado nas competições.

Confira os depoimentos de Bino Lopes, Bruno Galini, Franklin Serpa, Marco Fernandez e Rudá Carvalho. 

Franklin Serpa

“Destacaria a viagem que fiz para o Tahiti. Rendeu muito. Saí em duas revistas, peguei altas ondas. Outra foi uma viagem para Argentina e Uruguai com Nelson Pinto, Marco Giorgi e Ricardinho dos Santos. Fizemos dois episódios para o canal Off e fiquei em quarto na etapa do WQS na Argentina.

O ruim foi não ter acompanhado o circuito brasileiro da forma que eu gostaria. Cheguei perto no ano passado e queria ter tentado o título este ano. Tivemos alguns problemas como a falta de eventos e os constantes adiamentos, com os organizadores resolvendo em cima da hora. Foi péssimo isso. Faltei em dois eventos e fiquei atrás no ranking”.

Marco Fernandez

“Tive uma boa sequência no fim da temporada. No Prime em Cascais (Portugal), fiz duas baterias excelentes. Depois mantive um bom ritmo em Florianópolis e Itacaré. Fiquei em 17o, nono e quinto, consecutivamente.

Tive dois momentos bem ruins este ano. O primeiro foi logo no início do ano, em Manly Beach, Austrália. Havia perdido o patrocínio e perdi logo na estreia. Fiquei muito mal. E agora, no fim do ano, sofri uma perfuração no tímpano no Prime em Sunset Beach, Hawaii. Não consegui surfar, fiquei muito decepcionado”.

Bino Lopes

“Acho que o meu melhor momento em 2014 foi na etapa Prime do WQS em Huntington Beach, Califórnia (EUA). Passei pela triagem e avancei algumas baterias no evento principal. Também tive um bom momento no início do ano no Brasileiro, conquistando dois vice-campeonatos consecutivamente e liderando o ranking por um tempo. O pior momento eu considero a derrota no Prime em Sunset. Dei um vacilo e fiquei muito chateado”.

Rudá Carvalho

“O melhor do ano pra mim foi ficar entre os Top 16 do ranking brasileiro. E o pior foi não renovar o contrato com o patrocinador no fim deste ano”.

Bruno Galini

“Acho que o meu melhor momento este ano foi a viagem que fiz para a China. Foi muito legal. O ruim foi a pouca quantidade de eventos no Brasil. Não consegui nenhum resultado expressivo, mas 2015 promete”.

As incríveis ondas no Porto da Barra em março de 2014