Especulado, Márcio Araújo se coloca à disposição do Bahia: 'Da minha parte tem o interesse'
Com a dificuldade em acertar os detalhes financeiros para contratação de GIlson Kleina, o departamento de futebol do Bahia segue em busca de outras opções no mercado para preencher a vaga de treinador da equipe para o restante da temporada de 2014.
Um dos nomes citados, por exemplo, é velho conhecido do torcedor do Bahia. Comandante da equipe no retorno à elite do futebol brasileiro em 2010, o treinador Márcio Araújo conversou o com o Bahia Notícias, na manhã desta segunda-feira (28), e não descartou a possibilidade de retornar ao Fazendão. Pelo contrário.
Para ele, que em todo momento fez questão de ressaltar o carinho pela torcida tricolor, a oportunidade de dirigir o tricolor baiano mais uma vez seria 'bom demais'.
"Hoje, pelo que acompanho, percebo que a prioridade do Bahia parece ser o Gilson Kleina. Mas, no que depender de mim, tenho total interesse em voltar. Por enquanto, entre mim e o Bahia, ainda não houve contatos", contou.
Márcio Araújo, após deixar o Bahia no início de 2011, trabalhou apenas no São Caetano por alguns meses e desde então está sem atuar como treinador. O técnico, ciente que o tempo parado o prejudica quanto à sua escolha, explicou o motivo do afastamento que, segundo ele, não tem apenas o lado negativo. O paulista, de 54, usou o período para, por exemplo, acompanhar jogos e observar novas filosofias de trabalho. Um dos jogos escolhidos por ele e sua comissão técnica foi a derrota do Bahia para o Fluminense por 1 a 0, na Arena Barueri.
"Eu sei que esse tempo parado prejudica, sim. Mas, neste tempo, ouvi muita gente falar sobre falta de mercado, que tinha parado, e não foi assim. Fiz uma escolha. Meu filho nasceu e, ao contrário dos outros dois, decidi acompanhar seu crescimento. Isso foi pra mim uma coisa fantástica", contou.
Sobre o Bahia, e seu atual momento, Márcio Araújo não escondeu o desejo de retornar ao Fazendão mesmo com o time na zona do rebaixamento.
"Eu não vejo problema nenhum em voltar. Tenho um enorme carinho pelo Bahia, respeito, e foi onde tive um período espetacular. Não tem qualquer empecilho da minha parte. Vi ao último jogo também, onde o time foi mais ofensivo, e perdeu por uma infelicidade. Essas coisas acontecem no futebol. Mas, para entender o momento do time, é preciso analisar todos os elementos. Futebol não é só o que acontece no campo, é muito mais complexo", comentou.
Fonte: Felipe Santana – Bahia Notícias
Foto: Romildo de Jesus