Postado por - Newton Duarte

'Eu vou matar ele': Pela milésima vez, Holyfield x Todo Duro se enfrentarão em lutas de despedida

Holyfield e Todo Duro voltarão a se enfrentar em lutas de despedida: "eu vou matar ele"

O primeiro duelo acontece em Pernambuco, enquanto o segundo, na Bahia, será realizado no início de dezembro

Uma das maiores rivalidades do boxe nacional está de volta. O baiano Holyfield e o pernambucano Todo Duro, ambos com 48 anos,  decidiram voltar aos ringues e farão duas lutas de despedida. O primeiro duelo acontece no dia 11 de agosto, em Pernambuco, enquanto o segundo, na Bahia, será realizado no início de dezembro.

Holyfield e Todo Duro fazem a encarada típica dos pugilistas - (Foto: Arisson Marinho)

Holyfield e Todo Duro podem até não ser mais os mesmos, mas as provocações não mudaram nada. "Esse desgraçado toda hora ficava me chamando para uma revanche e eu aceitei.Vão ser as duas últimas lutas, porque acho que já fiz tudo o que tinha para fazer na carreira esportiva", diz Holyfield.

Ao lado do seu maior rival, Todo Duro não resiste e alfineta. "Vai se despedindo mesmo, porque eu vou te matar. Vou te destruir todo, te esbagaçar", provoca.

Os dois, definitivamente, não nasceram para serem amigos. Mesmo passados 11 anos da última luta, eles fazem questão de deixar claro que se odeiam. "Eu não estou nem ansioso pela luta. A minha ansiedade é para bater na cara dele, deixar ele todo lenhado. Eu não sou negão de conversinha, eu vou lá e esbagaço". avisa o baiano.

O pernambucano não deixa barato e rebate. "Eu nem posso dizer que depois da luta vamos conviver, porque não faço amizade com alma. Vai ser o fim da carreira desse chibungo desgraçado". Nos ringues, a disputa está equilibrada. Ao todo, Holyfield e Todo Duro se enfrentaram seis vezes, com três vitórias para cada lado. 

Documentário

A história da carreira de Holyfield será filmada e se transformará em um documentário, com lançamento previsto para o início de 2016. Com direção de Sérgio Machado (Cidade Baixa), o filme contará a história do lutador baiano no boxe, relembrando do início da carreira à sua última luta, em dezembro de 2015.

"Infelizmente esse imundo faz parte da minha história, não tenho como excluir", brinca o baiano. Além da carreira, ele também falará sobre o incêndio que deixou sua casa destruída, em setembro de 2011. Por conta disso, ele traz cicatrizes nas mãos e sofre de problema vocal.