Doriva comenta chegada de laterais: “São jogadores que precisávamos”
Elenco do Bahia é encorpado com Tinga e Moisés, que ainda não estão regularizados. Treinador fala sobre o motivo de não ter relacionado lateral da base no domingo
Em 2015, as laterais representaram um sério problema para o Bahia. Ávine, Adriano Apodi, Patric, Railan e Tony foram testados, mas não conseguiram se firmar como a solução definitiva dentro do Tricolor. Nesta temporada, a diretoria formou um novo time, e a busca por atletas para atuar nas alas foi acentuada. Somente nas últimas semanas, contudo, é que os reforços desembarcaram no Fazendão para encorpar o elenco sob comando de Doriva.
Tinga chegou ao Bahia no fim de janeiro, mas encontrou problemas para se desvincular do Grêmio e só assinou contrato na quinta-feira. Moisés foi emprestado pelo Corinthians e sequer foi oficializado pelo Tricolor. Os dois surgem como esperanças para o time e como fortes concorrentes para atuar em setores que contam com poucas peças.
- São jogadores que precisávamos. O Tinga ainda não foi regularizado. Ele vai dar consistência bacana. É um jogador forte. O Hayner está muito bem, tem oscilações normais, é um jogador jovem. No jogo contra o Flamengo de Guanambi foi muito bem, marcou gol. Contra o Santa Cruz, ficou mais acanhado, mas teve papel importante. É um jovem que está sendo estimulado. O Bahia tem muitos jovens, e precisamos saber utilizá-los. O Aroldo [Moreira, técnico do sub-20] faz um papel muito bom nas categorias de base. Os meninos da Copa São Paulo fizeram papel excelente. Temos que mesclar e ter a lucidez de colocar esses atletas pouco a pouco – comentou Doriva após o triunfo sobre o Santa Cruz, no último domingo.
Na estreia pela Copa do Nordeste, Doriva tinha apenas João Paulo como opção para a lateral esquerda. O atleta estava com uma virose e quase ficou fora da partida. No segundo tempo, quando precisou substituí-lo, o treinador foi obrigado a improvisar Yuri no setor.
Durante a entrevista concedida após o jogo, ele foi questionado sobre o motivo de não ter relacionado um lateral-esquerdo do grupo sub-20 para a partida. A opção era Juninho, que atuou no elenco profissional em 2015. Segundo Doriva, no entanto, o atleta ainda não está pronto.
- Temos vários atletas. O Juninho teve oportunidade, entrou contra o Santos, é jovem, precisa amadurecer. Entendo que não está pronto. Testei o Cicinho pelo lado esquerdo. Mesmo não sendo canhoto, testei ele. Durante o jogo, por estarmos sofrendo pressão, decidi colocar o Yuri, que é um jogador forte, vigoroso. Precisamos segurar, fazer marcação efetiva. Essa foi a opção. Trouxemos o Moisés. Era uma posição carente. Sabemos da situação física do João Paulo, sente muito os jogos, volta a meia se lesiona. Precisamos de duas peças, e agora chegou o Moisés. Estamos bem servidos – concluiu o técnico tricolor.
