“Aborrecido” com rendimento, Soares vê Bahia longe do ideal para as finais
Treinador desaprova atuação na primeira etapa da partida contra o Juazeirense. Nos próximos dias, o time tem pela frente decisões no Baiano e Nordestão
O rendimento do Bahia no primeiro tempo da semifinal contra a Juazeirense profundamente irritado. Perdido em campo, o Tricolor foi dominado e foi para o intervalo perdendo por 2 a 0, resultado que classificava o time do interior. Na segunda etapa, após a conversa com o treinador, a equipe mudou a postura, produziu com qualidade e saiu de campo com o triunfo por 3 a 2, em partida realizada na trade deste domingo, na Arena Fonte Nova.
- O que aconteceu é que a equipe não teve produtividade semelhante ao que vem tendo nos jogos: movimentação, pegada, marcação alta... Temos a necessidade de fazer isso. No primeiro tempo não teve, e isso me aborreceu não foi pouco. Aborreceu bastante. O Juazeirense fez o jogo dele, marcando forte e saindo em velocidade. Saíram os gols e a situação complicou. No intervalo, conversamos sobre atitude. Era preciso ter atitude. A equipe ainda está longe do que eu quero de time que está em duas finais para conquistar o título – afirma Sérgio Soares.
O treinador do Bahia ainda brincou sobre as últimas vitórias do time, todas elas com na base da emoção. Contra Sport (Copa do Nordeste), Nacional (Copa do Brasil) e Juazeirense, o placar final foi o mesmo: 3 a 2 para o Tricolor e classificações asseguradas.
- Se eu ganhar sofrendo as duas finais, eu parto campeão. Eu estou com o coração bom. O que eu penso é que a gente precisa trabalhar melhor. Mas, se continuar assim, ganhando no final, vamos sair campeões – diz.
Confira outros trechos da coletiva de Sérgio Soares.
CORREÇÕES
Questão de correções é interna. Jamais vou externar uma situação e deixar meu atleta em situação complicada. É importante continuar com essa dose alta de gols feitos, mas temos que diminuir a margem de gols sofridos, principalmente nas finais do Nordeste.
MUDANÇAS?
Com relação a mudanças, temos dois dias para avaliar, então vou aguardar isso.
BRUNO PAULISTA
Ele passou mal, porém o doutor e ele me disseram que estava bem. Toda hora ele caía. Eu perguntava: "E aí, meu filho?" Bruno tem um histórico assim. Estamos tentando fazer mudar nesse sentido. Mas não era nada importante para tirar ele.
