Fugidos, repartidos e prometidos...
Abro parênteses, na atualização das matérias do site para efetuar um comentário, em tom de desabafo e o mesmo tempo de regozijo.
Durante muito tempo através das redes sociais me manifestei em prol de um maior apoio à Divisão de Base do Esporte Clube Bahia, tanto pelo clube especificamente, quanto pela torcida.
Quantos jogadores que ganharam o mundo, com muito sucesso, eu vi passar pela Divisão de Base, saindo de graça, ou quase isso, com a justificativa de que não serviam ao tamanho do Esquadrão?
Como exemplos recentes, Cícero, Bruno César e toda uma geração vice-campeã da Copa São Paulo, independente dos casos, saíram defenestrados do Fazendão.
Além deles, outros jovens atletas, em atos de picaretagem explícita, foram “dispensados” ou “transacionados” a preço de gasolina na Venezuela.
Cinicamente, tentam nos fazer crer que são ótimos negócios, que entrarão alguns “trocados” nos cofres do clube, nunca vistos ou sabidos, ou que estes mesmos cofres pararão de sangrar com jogadores inutilizáveis.
Há uma gama de desculpas prontas, validas para todos os dirigentes.
Em contra ponto, para minha alegria, no jogo da Seleção Brasileira Sub – 23, time olímpico, transmitido na maior cara de pau, ao vivo, pelo seu site torcidabahia.com, uma grata surpresa: Vimos os frutos de três exemplares do sucesso dos atletas de nossa Divisão de Base:
Filipe Augusto, hoje no Valencia da Espanha, “saído” do clube em junho de 2012, naquelas nefastas transações do “Presida” MGFilho “Deputa” com a Cálcio, Carlos Leite e outros menos votados.
Anderson Talisca, “esquartejado em pedacinhos”, doado ao Benfica, sabe-se lá por quanto, também com a presença do empresário supra, hoje faz sucesso no futebol europeu. Desejado pelos principais clubes do primeiro escalão. Melhor jogador no amistoso de hoje (28/03)
E por último: Jean. Estrela em ascensão, Convocado para a Seleção Olímpica, Fez ótima partida no jogo contra o México. Já está pré-convocado para a Seleção Sub-20.
Como é bom ver três jogadores forjados pelo Esquadrão na segunda Seleção na hierarquia da CBF.
O nome disso é dinheiro. É dinheiro num clube que se respeita e num país que fiscaliza determinadas transações. Se é que podemos chamar de transações. Ah, se estivéssemos na Espanha...
#ApoioàBaseSempre
