5 coisas que 2014 não resolveu no futebol brasileiro. E nem 2015 vai…
O ano de 2014 chega ao fim com a sensação de que o legado deixado pela Copa do Mundo no futebol brasileiro não foi tão grande assim. A ideia de que o Mundial fosse acabar com reclamações antigas do esporte no país não se comprovou e o Torcedores.com mostra cinco coisas que não mudaram e, provavelmente, não mudarão em 2015.
Calendário
Os protestos realizados pelo Bom Senso F.C. surtiram efeito no calendário apresentado pela CBF para 2015, mas não na força esperada. A entidade determinou um período de 25 dias de pré-temporada, menor do que os 30 dias pedidos.
As datas continuam apertadas, sem possibilidade de excursão e o Campeonato Brasileiro não irá ser paralisado durante a disputa da Copa América.
Público aquém do esperado
O Campeonato Brasileiro teve média de público de 16.537 pagantes por jogo em 2014, número que deixa a competição distante dos principais torneios do mundo, apesar de ter crescido em comparação com 2013. Porém, os incentivos para o torcedor passar a frequentar o estádio seguirão limitados.
Arbitragem
A arbitragem brasileira foi e continuará sendo um problema no futebol no país. Em 2014, o grande destaque foram os pênaltis assinalados em lances de bola na mão e erros crassos como na final do Campeonato Carioca entre Vasco e Flamengo ou o gol que Ricardo Marques Ribeiro não viu no jogo entre Santos e Goiás, pelo Brasileirão. Para 2015, a CBF não utilizará mais os árbitros assistentes adicionais.
Salários atrasados
As notícias de clubes com salários atrasados correram o futebol brasileiro durante o ano todo. Santos e Botafogo, por exemplo, terminaram o ano com a ficha sujo e devendo salários, direito de imagem e outros direitos trabalhistas. Levantamento feito pelo UOL Esporte em outubro mostrou que dez clubes da Série A atrasaram salários em algum momento.
Elefantes brancos
Estádios caros e com pouco uso. Este é o cenário em algumas cidades que serviram como sede da Copa do Mundo. Em Cuiabá e Manaus, por exemplo, os estádios custaram R$ 628 milhões e R$ 670 milhões, respectivamente, e foram pouco utilizados após o Mundial. Algo que deve acontecer novamente em 2015.
