Postado por - Newton Duarte

Futebol de botão levou Claudia Leitte a torcer para o Esquadrão; Entenda

Zoada em casa! Claudia Leitte virou Bahia após apanhar do irmão no botão

Claudia Leitte não se cansa de demonstrar seu amor pelo Bahia. Em shows, redes sociais ou programas de TV, todo lugar é válido para exibir a camisa ou cantar o hino do time do coração. Mas o que poucos sabem é que para se tornar uma fanática pelo tricolor, ela 'traiu' a família graças a um ex-namorado e a um jogo de futebol de botão.

Engana-se quem pensa que o amor vem de família. Ao contrário, ela foi 'do contra'. A mãe de Claudia não liga muito para futebol, mas o pai Claudio Inácio, nascido no Rio de Janeiro, torce para o Fluminense. Na Bahia, ele e o irmão da cantora são fanáticos pelo Vitória até porque um parente da família chegou a jogar pelo clube.

Inácio conta que a paixão de Claudia, que nasceu em São Gonçalo-RJ, foi despertada ainda criança quando ela jogava futebol de botão com o irmão Júnior. Como ele era torcedor do Vitória, obrigava a caçula a atuar com o time rival.

"Meu filho Júnior também torce para o Vitória. Aqui em casa cada um faz do jeito que quiser, mas ele era Vitória como o pai. E no jogo de botão, ele obrigava Claudia a ser o time do Bahia. Claudia apanhava muito, deve ter tomado gosto de apanhar. O primeiro namoradinho dela também era torcedor do Bahia, isso incentivou, mas a culpa maior foi do irmão".

Outra diva do axé, Claudia Leitte é fã de carteirinha do Bahia. Ela costuma usar a camisa do time e cantar o hino do clube em seus shows Divulgação

Inácio não se cansa de tirar sarro da filha que escolheu o time rival, principalmente pelo retrospecto recente. Desde que a Arena Fonte Nova foi reinaugurada, nos dez jogos disputados o Vitória leva vantagem no confronto direto com direito a goleadas. No jogo de reestreia do estádio, em 2013, o Vitória venceu por 5 a 1 durante a fase classificatória do Campeonato Baiano e ainda aplicou um 7 a 3 no primeiro jogo da final do torneio para encaminhar o título.

O pai diz que as brincadeiras com a filha são frequentes e que ela se deu mal na escolha.               

"É divertido, as pessoas costumam me gozar: 'como pode Claudinha torcendo para o Bahia, se vocês todos torcem pelo Vitória?'. Eu digo que ela tinha que ter um defeito, o defeito é esse torcer pelo Bahia. E nos últimos anos ela só tem tomado porrada. Inclusive, na reinauguração da Fonte Nova eram seis artistas e apenas ela torcia pelo Bahia. Por coincidência, o jogo foi 5 a 1, um resultado histórico. Foi uma gozação só em cima dela. Isso no estádio que eles dizem serem deles e que não é. O estádio é do estado".

Inácio cita o jogo de reestreia da Arena em que seis artistas foram convidados para cantar e promover a paz no estádio. Todos foram vestidos de branco, inclusive Ivete Sangalo, torcedora do Vitória. A exceção foi Claudia que destoou vestindo a camisa do Bahia e ainda deu gritos provocando a torcida adversária. A cantora se deu mal ao ver seu time perder por 5 a 1 e ainda foi acusada de querer se promover pelo figurino diferente. Mas o pai dela nega e afirma que por um erro de comunicação ela não foi avisada sobre o tipo de roupa que deveria vestir no evento.

A demonstração pública de carinho não foi única. Claudia gosta de postar fotos com a camisa do clube em suas redes sociais, canta o hino e exibe a bandeira em seus shows e em cima do trio elétrico nos Carnavais de Salvador. Amiga dos astros Neymar e Kaká, ela já até pediu que eles joguem no Bahia antes da aposentadoria.

E a relação de Claudia com o futebol também não se resume ao Bahia. Curiosamente, ela é amiga do técnico René Simões e chegou a dar um furo de reportagem ao anunciar em primeira mão no Twitter a contratação dele pelo Bahia, em 2011. A amizade começou porque o auxiliar técnico de René é primo do pai da cantora. Eles têm até um grupo no WhastApp que inclui ainda o técnico Ney Franco. Lá as brincadeiras sobre futebol rolam soltas.

René se diz fã da cantora pelo seu trabalho e caráter e cogitou o nome da então vocalista do Babado Novo para ser madrinha da seleção feminina de futebol que disputaria as Olimpíadas de Atenas em 2004 sob o comando dele. Jorge Aragão acabou sendo o escolhido.

Amigo de confiança, o treinador dá conselhos que ela segue até hoje. Não à toa, ela começou a apelidá-lo de 'borra de café'. Parece estranho, mas tem uma explicação. "É uma história interessante. Uma vez contei para ela: 'tinha um filho de um cozinheiro que pediu ajuda para o pai porque está em dúvida sobre o que fazer da vida. O pai então esquentou uma água no fogo e colocou um ovo e uma batata dentro. O que aconteceu? O ovo endureceu e a batata ficou mole porque a água transformou os dois. Depois ele jogou pó de café e o que aconteceu? A água virou café. O café transformou a água'. Então falei para ela: 'Seja sempre o café. Não permita que o meio te transforme, transforme o meio, seja o agente de transformação ao seu redor'. E até hoje ela usa isso porque leva alegria por onde passa".