Nesta quinta-feira (8), Guilherme Bellintani, presidente do Bahia, concedeu entrevista para falar sobre a novidade anunciada pelo Tricolor: o retorno ao futebol feminino, em parceria com a equipe do Lusaca, de Dias D'Ávila, atual vencedora do Campeonato Baiano da categoria. O mandatário falou sobre a importância da inserção feminina no clube e celebrou a parceria entre os dois clubes para a conquista de grandes resultados:
É um dia importante para o Bahia, para o que a gente planeja. Mais um compromisso da eleição de 2017. Pouco menos de um ano de nossa gestão e a gente entrega um dos compromissos mais importantes, que é o investimento no futebol feminino. A gente fechou uma parceria com o Lusaca, um clube muito focado no futebol feminino, atual campeão baiano, todo um planejamento desenvolvido com as meninas, que enfrentam a dura jornada no futebol. A gente vem trabalhando a questão da presença feminina no esporte em vários aspectos, desde a participação no Conselho, incentivando número de sócios do sexo feminino, presença no estádio... E agora chegou a hora do futebol. Com essa parceria, começa um trabalho importante, entrega estrutura, metodologia. A gente funda o Bahia Lusaca, que passa a atuar com esse nome, metodologia, tudo integrado. É um trabalho que vai se tornando único. Gradativamente, vamos formando um único clube com foco no futebol feminino
Guilherme Bellintani declarou que existe a possibilidade da equipe feminina mandar alguns jogos na Arena Fonte Nova. O Lusaca atualemnte tem mandado suas partidas no estádio Armando Oliveira, em Camaçari:
Quero agradecer ao Lusaca pela confiança e as meninas, que fizeram o seu primeiro treino no Fazendão. Em breve vamos ter novidade no futebol feminino na Fonte Nova, quem sabe fazer alguns jogos lá
O presidente também explicou o processo de parceria com o Lusaca. A direção executiva do Bahia não sabia se começaria uma equipe do zero ou se faria uma parceria com outro clube:
A gente tinha uma dúvida de começar um projeto do zero ou ser um 'patrocinador' de emprestar uma camisa. Com o Lusaca, encontramos o meio do caminho. Nem seria uma coisa que não nos agradava, que era ceder a camisa, e começar do zero, que seria um trabalho de longo prazo para algo que era um anseio da torcida. Pegamos um clube existente, que se abriu para integrar. O que não queremos é ter um time por ter. Queremos trabalhar da forma mais séria para ter um trabalho de referência nacional, e quem sabe internacional