Juninho é o vice artilheiro do time na Série B do Campeonato Brasileiro, com seis gols marcados. Gustavo Castellucci aposta em Hernane como destaque contra o Sampaio Corrêa
Em um elenco que conta com meias e atacantes de fama nacional, um volante pouco conhecido no país roubou a cena. Vice artilheiro do Bahia na Série B com seis gols marcados, Juninho se tornou uma das principais peças da equipe treinada por Guto Ferreira. Na última sexta-feira, ele foi fundamental na partida contra o Vila Nova, no Serra Dourada. No primeiro tempo, em cobrança de falta, marcou o único gol do triunfo tricolor, resultado que levou o time para o G-4 após sete rodadas fora da zona de classificação.
A importância de Juninho para o Bahia foi destacada pelo comentarista Gustavo Castellucci no Jornal da Manhã desta segunda-feira. Ele apontou que o volante tem o papel de destaque reconhecido até mesmo dentro do elenco, pelo atacante que foi contratado para ser a estrela do time.
Fiz uma entrevista com o Hernane, e ele falou que o cara do time é o Juninho, o coração, o pulmão, por onde a bola gira. A bola sempre acaba passando pelo meio de campo e principalmente pelos pés de Juninho. Ele é um dos primeiros volantes a desarmar, muitas vezes joga ele e o Luiz Antônio, por isso está sempre fazendo faltas, sempre dando combate. Mas também é um jogador de excelente saída de bola. Por isso o Hernane fala tão bem dele. Não só defensivamente, mas também ofensivamente, nas cobranças de falta, e ele tem provado isso a cada jogo. Ter o Juninho bem contra ao Sampaio Corrêa será fundamental
Juninho comemora o gol marcado contra o Vila Nova (Foto: Futura Press)Além de Juninho, o comentarista aposta que Hernane pode decidir a partida contra o Sampaio Corrêa em favor do Bahia. Para Castellucci, a vaga no G-4 pode diminuir a pressão sobre o Brocador, que tem nove gols marcados na Série B.
Agora o Bahia também tem outras peças que podem e devem ajudar. Fora o fator casa e a torcida, vai ser um jogo especial para o Hernane. Ele está sendo muito cobrado, Vai ter uma folga um pouco maior, uma responsabilidade menor, pela pressão que diminui por conta do Bahia estar no G-4, e começar essa reta final jogando em casa.
Fonte: Globo Esporte
