Treinador tricolor afirma que vai escalar a equipe que vem atuando durante a Copa do Nordeste. Sem Allione, lesionado, Diego Rosa, Kaynan e Mário disputam vaga no time
Não há muito mistério: para a estreia do Bahia na Copa do Brasil, o técnico Guto Ferreira vai mandar a campo a base do time que vem disputando a Copa do Nordeste, considerado titular. Nomes como Tiago, Jackson e Régis começarão jogando a partida contra o Sergipe, marcada para esta quinta-feira, no estádio Batistão, às 20h30 (horário de Salvador).
Quem confirmou foi o próprio Guto, que concedeu entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira, no Fazendão. Ele falou sobre o planejamento do rodízio e deixou claro que a Copa do Brasil é uma prioridade para o Tricolor baiano.
- Existe um planejamento. Dentro dele, esse jogo foi incluso. Existem prioridades dentro do planejamento. Neste jogo, nós procuramos entrar com uma equipe que possa ser bastante competitiva, como em todas as competições. Equipe que está jogando a Copa do Nordeste, digamos que é a equipe base. Não que a outra não seja. A outra está galgando espaço. A equipe que está jogando a Copa do Nordeste é a equipe que deve ser a base – afirmou o treinador.
Há, basicamente, uma dúvida. Com Allione lesionado – o argentino sofreu um estiramento no quadril –, a opção imediata é Diego Rosa. No entanto, o atacante é o atleta que tem mais partidas em sequência na equipe, por isso existe a chance de que ele seja poupado.
Guto deixou o mistério no ar.
- [Diego Rosa joga?] Se eu responder a essa pergunta, eu vou estar dando praticamente a escalação da equipe. Vamos deixar assim: o Diego vem crescendo. Fez uma bela partida em Teresina, inclusive, por alguns de seus colegas de imprensa, foi escolhido como, senão o melhor, um dos melhores. Ainda não sei o que vou fazer, até porque ele é o que mais jogou em sequência, então ainda não tenho uma posição final devido a isso – avaliou.
Caso opte por deixar o atacante fora da equipe, Guto tem os jovens Mário e Kaynan como opções. O time que entra em campo deve ter: Jean; Eduardo, Tiago, Jackson e Armero; Juninho e Matheus Sales; Régis, Zé Rafael e Diego Rosa (Mário ou Kaynan; Hernane.
Confira outros trechos da coletiva de Guto.
INTERESSE DA PONTE EM CAJÁ
- Cajá é jogador do Bahia, em crescimento, e, a princípio, não teria por que, nesse momento, ele estar saindo. Se, porventura, ocorrer alguma coisa de forma diferente, vamos procurar qual é o caminho. Nesse momento, não tem por quê. Vem tendo crescimento grande e pode ser bastante interessante na temporada. Tem características muito dele e que o grupo precisa.
PRESSÃO DE VENCER E ADVERSÁRIO
- Cada partida é uma partida. No futebol, em todas as partidas, você tem uma pressão. Em se tratando de Bahia, você busca o triunfo sempre. Queira ou não queira, pelo fato de buscar o triunfo sempre, já existe uma pressão. Isso é uma coisa muito normal no futebol. Nós vamos jogar lá em uma situação... Muito numa situação única, no momento onde estava começando a competição, agora a equipe do Sergipe já vem em uma sequência, duas vitórias seguidas, se eu não estiver errado. Houve um crescimento da equipe deles. O momento que diz é quando você vai para o confronto e em que condições. Vi esse jogo, vi situações contra o América-RN, vi contra o Botafogo-RN. Acho que temos um apanhado de cada coisa, sabemos como é o estilo de trabalho do Betinho, que é um grande treinador, que gosta de fazer as equipes jogar. Temos que chegar lá e fazer o nosso melhor. Independente do que vamos fazer lá, temos que triunfar, sabendo de todas as dificuldades.
EU TENHO UM SONHO
- Não estou nem olhando esse parâmetro. Estou olhando que, a cada jogo, a gente sempre busca o triunfo. Quanto mais jogos fizermos de qualidade, quanto mais triunfos conseguirmos, mais fortes nos tornamos mentalmente. Isso é muito importante. Mais do que onde vamos chegar, eu gostaria de chegar em dezembro com o título de Copa do Brasil, de Copa do Nordeste, de campeão baiano, ou até o título de campeão brasileiro, ou pelo menos uma Libertadores. Seria fantástico. Mas, nesse momento, olhando de uma maneira muito realista: é possível? Não sei. Mas se eu não sonhar, se eu desistir agora, o que é que estou fazendo aqui? Não vou estar exercendo minha função de comandante. Então eu tenho que colocar o sonho na cabeça de cada um. E o sonho vais nos levar até onde a gente vai poder. Mas, para começar bem o sonho, vamos ter que passar pelo Sergipe, uma equipe que a gente respeita muito e vai ter que jogar muito bem lá.
Fonte: Ge.com
