Bahia encara o Náutico e o Paysandu como visitante nas próximas rodadas da Série B. Partida contra o Timbu será neste sábado, às 16h30, na Arena Pernambuco
Na natureza, a lei máxima que rege todas as relações é baseada na força. Sobrevive aquele que possui as melhores armas em seu favor. O técnico Guto Ferreira se inspirou na vida selvagem para que o Bahia consiga resultados positivos nos dois jogos fora de casa que terá pela frente na Série B. No sábado, o Tricolor enfrenta o Náutico, às 16h30 (horário de Brasília), na Arena Pernambuco. Na terça, será a vez de jogar contra o Paysandu, no Mangueirão.
O treinador da equipe baiana espera uma postura agressiva para a conquista do território. Uma exibição para provar quem é mais forte na disputa por posições da Segunda Divisão.
- Prefiro dizer que, após a última parada, fizemos duas partidas fora de casa e não perdemos ainda. O momento é outro? É outro, mas cada jogo é um jogo. Temos que conseguir fazer com que o fator local, a briga de imposição de território... É uma coisa um tanto animal. É como o leão, o cachorro, todas as feras em geral, que demarcaram seu território para impor o seu espaço. Assim é no futebol. Temos que chegar com a cabeça sabendo que temos que passar por cima de tudo isso. Temos que ter um respeito sim, mas jamais o temor dessa situação, se a gente quiser chegar lá e surpreendê-los. O objetivo é esse, a cabeça é essa. É como a fera que vai em território alheio buscar a caça que não é dela – afirmou Guto Ferreira.
O discurso é o de ser agressivo para buscar pontos fora de casa. E o técnico tricolor prefere não estabelecer uma meta de resultados para as duas partidas. Na verdade, ele prefere tratar cada jogo como uma situação isolada. Noventa minutos por vez, que, juntos, a cada rodada, constroem uma campanha satisfatória.
- Acho que não é a importância desses dois jogos fora de casa. É a importância de cada jogo que o Bahia tem pela frente. Cada jogo do Bahia é uma decisão. Acho que os jogadores têm vindo aqui, e eu peguei flashes da entrevista, acho que foi do Juninho, não lembro mais quem, falando exatamente isso. Cada jogo para nós é uma final. Nós temos 15 finais. Todas elas com o mesmo nível de importância. O momento hoje não é o Paysandu. O momento hoje é o Náutico. Estamos terminando nosso nível de preparação para o Náutico, onde vamos jogar uma partida de suma importância. A mesma importância que demos para o Vasco, para o Paraná Clube, para o Joinville, a todos os jogos que a gente vem tendo. Passou? Aí nós vamos pensar na próxima. É assim que nós estamos pensando, não tem outra maneira. Quando você estabelece mini metas, você desfoca. Você começa a pensar no todo, esquece do principal, que é o momento. À medida que você pensa o momento... Imagine você atleta, você vai jogar uma partida, tem uma mini meta de três partidas para fazer sete pontos. Na primeira partida você sai derrotado. Qual vai ser sua reação? Percebe? Frustração. Agora, você pensando a cada partida, você jogou uma, mesmo que não obtenha o melhor resultado, você tem forças para na outra ir buscar. É assim que a gente pensa. O macro é o final de uma somatória de muitos micro objetivos – avaliou.
Com o foco apenas no Náutico, Guto Ferreira sabe que terá pela frente um time em momento ruim, que acabou de trocar de técnico. Durante a semana, Alexandre Gallo foi substituído por Givanildo Oliveira. O técnico tricolor adota um tom elogioso para falar do novo comandante do Timbu.
Fonte: Ge.com
