Postado por - Newton Duarte

Guto vê time com problemas físicos: Não é gás, não é correr. É força

Técnico do Bahia lamenta contra o Sampaio Corrêa, em jogo pela Série B, na noite desta sexta-feira: "Um ponto não era o que queria. Queremos vencer sempre"

Guto Ferreira lamenta empate no Castelão (Foto: Felipe Oliveira / Divulgação / EC Bahia) Guto Ferreira lamenta empate no Castelão (Foto: Felipe Oliveira / Divulgação / EC Bahia)

Bahia vinha de uma pausa de dez dias na Série B do Campeonato Brasileiro. O time teve tempo para treinar e tinha pela frente o Sampaio Corrêa, último colocado da competição. Mas não foi suficiente. Em mais uma atuação ruim, o Tricolor não conseguiu marcar gols e ainda contou com a sorte, quando Elias perdeu um pênalti para a equipe maranhense. Não por acaso, a partida desta sexta-feira, no Castelão, terminou em 0 a 0. [Confira os melhores momentos do jogo no vídeo acima]

Após o confronto, o técnico Guto Ferreira comentou o desempenho do time no jogo e lamentou o resultado. Para o treinador, a equipe tricolor apresentou organização defensiva, mas teve pouco poder de fogo.

- Acho que um ponto não era o que a gente queria, logicamente. Queremos vencer sempre. Mas vamos olhar que tivemos mais organização defensiva. Teve um pênalti que eles não concluíram. No primeiro tempo houve predomínio de posse de bola. O Bahia rifava a bola o tempo todo, agora tenta controlar mais. Ainda queremos melhorar. O Bahia precisa de força ofensiva. Para ser insinuante, tem que melhorar o poderio ofensivo - avalia Guto Ferreira.

Durante a partida, o treinador do Bahia perdeu dois jogadores. Edigar Junio sentiu um desconforto muscular, enquanto Lucas Fonseca teve um problema nas costas após se chocar com Jean. Guto reconhece os problemas físicos do time e reforça o desejo dele e da diretoria de trazer novas peças.

- A gente tem problemas físicos. Não é gás, não é correr. É força. E não é em uma semana que se ganha. O campo é pesado, jogamos contra uma equipe que está mal, mas tem jogadores com características de força. O nosso ataque não rompeu linhas. Ultrapassou linhas em jogo coletivo, mas não rompeu linhas em individualidade. Temos que melhorar isso. A direção está trabalhando para trazer peças com essas características. E eu estou trabalhando para melhorar as peças que tenho.

Com o empate, o Bahia subiu uma posição e agora está na 10ª posição na tabela da Série B. A equipe, contudo, está a seis pontos do Ceará, primeiro clube no G-4 e que ainda não jogou na rodada.

Confira outros trechos da entrevista coletiva do técnico Guto Ferreira:

MURIEL

- Não posso falar. Não é concretizada ainda. A medida que for concretizada.

LESÃO DE EDIGAR JUNIO

- Único jogador com característica de romper marcação. O Luisinho é de velocidade, mobilidade. Com 13 minutos, [Edigar Junio] sentiu. Vinha de uma lesão. Nos últimos dois meses ele teve lesão na coxa, tornozelo e agora coxa de novo. Situações difíceis. Depois tivemos outra substituição por contusão. Temos que sair agradecendo em alguns aspectos.

POR QUE OPTOU POR RÉGIS E NÃO ZÉ ROBERTO?

- Maturidade, da habilidade. Jogador mais técnico, mais experiente que o Zé Roberto. Por isso a entrada do Régis. Era primeira opção para as duas beiradas e para o lugar do cajá.

O QUE MELHORAR

- Primeira coisa é melhorar ainda mais a parte de força, o nível de marcação e a condição de ataque. Ter uma defesa consistente. E melhorar o poderio ofensivo. A gente perdeu o Edigar. Pelo que foi, sair tão cedo, beliscou. De repente está fora. A direção vai se esforçar para trazer alguma peça que possa nos auxiliar na montagem da equipe para a próxima partida. Jogadores que estejam nesse momento em patamar mais alto e possam ajudar o Bahia a subir, crescer.

Fonte: Ge.com