Soares lamenta ausência da torcida e dá sinal de Léo Gamalho como titular
Treinador minimiza ausência de Kieza e diz que é preciso criar atmosfera para minimizar estádio vazio: "Estamos acostumados com a 'cornetagem'. Vou sentir falta"
O Bahia que enfrenta o Mogi Mirim nesta sexta-feira, no estádio de Pituaçu, em Salvador, terá duas importantes baixas. O Tricolor não vai poder contar com o atacante Kieza, que vai desfalcar o clube por quatro semanas, por conta de uma lesão muscular, nem com o seu torcedor, uma vez que o clube cumpre punição imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva.
No entanto, para Sérgio Soares, a falta do artilheiro do Bahia na temporada, com 14 gols, pode ser minimizada com a valorização dos atletas disponíveis para a partida.
- Temos que valorizar os jogadores que vão entrar. Se o Kieza não puder jogar, e ele vai ficar fora algum tempo, temos outras opções para se adaptar rapidamente e continuar com a mesma intensidade ofensiva que vínhamos fazendo com a presença do Kieza – disse.
O treinador ainda deu sinais que deve contar com Léo Gamalho, recuperado de uma lesão na panturrilha. Com isso, o mais provável é que o Bahia atue com uma nova formação no trio ofensivo, desta vez formado por Maxi, Zé Roberto e Léo Gamalho.
- O Léo voltando é opção para o ataque para mantermos um bom nível. [A condição física de Léo Gamalho] Eu não tenho como avaliar ainda, porque chegamos na noite de quarta-feira em Salvador, e na manhã desta quinta-feira não treinamos. Vamos trabalhar agora. Dentro do período que ele ficou fora, se ele não suportar os 90 minutos, deve suportar boa parte disso – disse o treinador, antes do treinamento desta tarde.
Enquanto minimiza a ausência do seu artilheiro, Soares faz questão de lamentar a ausência da torcida do Bahia. Para ele, será preciso criar um clima que minimize a falta de torcida.
- A presença do torcedor é sempre importante. Acostumamos com número expressivo. Situação atípica. Porém, temos que criar uma atmosfera, como se tivesse torcedor para ter bom resultado. É importante fazer os três pontos. É aquela regrinha dos três pontos em casa e um fora. É importante vencer mesmo sem o torcedor – disse.
Por outro lado, o técnico viu algum benefício em ter um estádio vazio. Ainda assim, em tom de brincadeira, disse que sentirá falta da “corneta” dos tricolores.
- Estamos acostumados com a “cornetagem”. Vou sentir falta. Mas é bom para orientar o atleta. O cara não vai dar aquele “migué” de “não estou ouvindo, professor". Então vai ser bom nesse sentido. Mas a presença do torcedor é sempre importante. Mas temos que saber trabalhar sem a presença dele. Mesmo com os “cornetas”, nosso torcedor é nosso 12º jogador. Então, na dividida, fico com torcedor – finalizou.