Postado por - Newton Duarte

Joia da Base fala de ídolos, saúde e expectativas; Confira

Jacó concede entrevista exclusiva ao Esporte Interativo, confira:

Atacante de 19 anos é uma das maiores promessas do Bahia para o futuro

Jacó é uma das esperanças de gols no time sub-20 do Bahia (Foto: Felipe Oliveira/Divulgação/EC Bahia)

Uma das maiores esperanças do Bahia para o futuro, o atacante Jacó concedeu entrevista exclusiva para o Esporte Interativo. Nascido Carlos Alberto Guimarães Filho, Jacó explicou a origem do apelido, do problema com a trombose, ídolos no Bahia e muito mais. Confira:

Seu nome não é Jacó, então a primeira pergunta é pra esclarecer essa dúvida. Por que Jacó?

Jacó porque o apelido do meu pai também era Jacó. Aí, quando eu nasci e meu pai foi me levar pra o meu bisavô me conhecer, ele disse que se meu pai era Jacó, eu seria o Jacozinho (risos). Aí, ficou e até hoje onde vou me conhecem como Jacó.

Você sofre de trombose, de que forma a doença afeta o seu futebol?

Em nada, graças a Deus. O único problema é que tomo remédio pra afinar o sangue e se tiver um corte muito profundo durante uma partida pode sangrar mais do que o normal.

Natural de Campos (região norte do Rio de Janeiro), por que você optou por fazer um teste no Bahia?

Porque é um time grande, time conhecido, com uma torcida maravilhosa e uma história que poucos têm. Quando tive a oportunidade de vir, não pensei duas vezes e, graças a Deus, tudo vem dando certo.

Você é considerado como uma das esperanças da base do Bahia, acha que é uma pressão?

Todo time grande tem uma pressão de vitórias, de ganhar títulos. Mas, já estou acostumado com essa pressão. É importante essa pressão já vir da base, porque no profissional a cobrança é maior. Então, temos que nos acostumar desde cedo. Jogar em time grande é isso.

No elenco atual do Bahia, tem algum jogador que você se inspira mais?

Eu, procuro me espelhar em jogadores da minha função. Hoje, no Bahia, tem o Kieza que está muito bem. É um excelente atacante. Fico sempre atento pra ver o que ele tem de melhor pra aprender.

Qual é o seu maior ídolo no futebol?

Ronaldo e Adriano.

Recentemente você foi relacionado pela “primeira vez” no novo grupo do Bahia e teve que raspar o cabelo que cultivava há um tempo. Como foi a sensação de estar junto com o elenco principal, mesmo que não tenha entrado em campo?

Na realidade eu fui relacionado pela primeira vez ano passado, nos últimos jogos do Brasileirão. Ainda tive a oportunidade de entrar no finalzinho do jogo contra o Coritiba. Foi muito bom poder estrear no profissional com 18 anos. Uma sensação indescritível! Esse ano foi mais simbólico (risos). Tive a oportunidade de subir com o professor Sérgio Soares esse ano e foi mais um momento marcante! É sempre uma honra estar lá com eles. Sempre fui bem tratado lá e tenho muito carinho por cada um deles. Sobre o raspar do cabelo, já estava ciente que isso fosse acontecer. Eles sempre falavam comigo que estavam só me esperando subir pro profissional, que estavam doidos pra raspar minha cabeça! hahahaha Faz parte… cabelo cresce de novo. Importante é estar ali, onde todo mundo na base sonha, no time profissional. Apesar de ter descido novamente para o time sub-20, continuo trabalhando forte para estar preparado. Quando precisarem de mim, tenho que estar pronto!