Em coletiva tensa, Kleina se defende e diz acreditar na permanência
A entrevista coletiva não foi diferente do clima que tomou conta da partida e também do pós-jogo. O técnico Gilson Kleina, quando muito questionado pelos repórteres, primeiro sobre a realização de treinamentos com portões fechados, não gostou da maneira que foi perguntado sobre o assunto e retrucou.
Segundo o comandante tricolor, a decisão do clube foi apenas uma maneira de aumentar a privacidade entre comissão e elenco, e não elevar o clima de mistério, que de acordo com ele não interferiu no rendimento do time na derrota para o Palmeiras neste domingo (2), por 1 a 0, na Arena Fonte Nova.
"Não vamos transferir responsabilidades. Fizemos um trabalho para mobilizar o time, ter mais privacidade, e não perdemos por ter feito treinos fechados. Não me jogue contra o torcedor, dizendo que fechei o treino. Existe hierarquia, onde vocês deveriam perguntar ao presidente", declarou.
Gilson Kleina gostou do comportamento do time no primeiro tempo, quando pressionou e colocou bola na trave, mas reconheceu que após levar o gol do Palmeiras o Bahia não soube se controlar na parte emocional e se perdeu no restante do jogo.
"Não foi o resultado que queríamos. Estamos chateados, assim como os torcedores, mas temos que acreditar sempre. Foi uma rodada espetacular, os resultados nos ajudaram, mas não fizemos nossa parte. Vamos tentar a recuperação", prometeu.
