Decisão da Libertadores tem uma 'pitada' de Ba-Vi
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Nesta quarta-feira, 24, às 22h, no Mineirão, Atlético-MG e Olímpia entrarão em campo para definir o campeão da Libertadores de 2013.
Mesmo sem vínculo aparente com a rivalidade baiana, o jogo vai dividir Bahia e Vitória. Do lado tricolor, o interventor Carlos Rátis, mineiro radicado na Bahia desde os três anos e torcedor declarado do Galo.
Pelo rubro-negro, o principal ídolo do time, Maxi Biancucchi, é ex-jogador do Olímpia, clube pelo qual não esconde um grande carinho. De quebra, seu irmão, Emanuel Biancucchi, é atleta da equipe paraguaia.
A dupla, nesta noite, estará ligada na TV acompanhando a decisão. "Verei o jogo em minha casa. Estou na expectativa pelo título do Atlético-MG. Mas não serei apenas eu torcendo pelo Galo aqui na Bahia. Eu diria que todo o Brasil é Atlético-MG hoje", declara Rátis, fazendo propaganda de sua preferência e, involuntariamente, provocando o atacante do time rival.
Primeiro porque Biancucchi é argentino. Ou seja, não faz parte deste todo citado pelo interventor do Bahia. Segundo porque, pelo forte vínculo que criou com o clube paraguaio, o jogador tornou pública a sua torcida pelo Olímpia. Assim, ele será um "do contra" entre os torcedores na Bahia.
Há uma semana, quando a equipe do Paraguai venceu o jogo de ida da final por 2 a 0, Biancucchi publicou em seu Twitter: "Gigante, histórico. Admiração e orgulho".
"Foi no Olímpia (atuou lá em 2011 e 2012) que eu amadureci profissionalmente e vivi a melhor fase de minha carreira até vir para o Vitória. É um carinho que ficará para sempre", diz o jogador, que palpita sobre quais são os perigos que o seu Olímpia vai encarar neste noite.
"É preciso ficar atento à grande velocidade do setor ofensivo do Atlético-MG. Além de rápidos, os meiaS e atacantes do time têm o poder de decidir o jogo, como Bernard, Jô e Tardelli. Sem falar do Ronaldinho, que dispensa comentários", comenta.
Ratis emenda: "Não será fácil reverter a vantagem do Olímpia. Mas a torcida do Atlético-MG, que vai lotar o Mineirão, será o 12º jogador. Ela vai fazer a diferença e, assim como na semifinal, dar a confiança necessária para o time superar uma desvantagem de 2 a 0".
Para chegar ao titulo no tempo normal, o Galo tem de vencer pelo mínimo de três gols de diferença. Se vencer por dois, leva a disputa para os pênaltis. Qualquer outro resultado dá a taça ao Olímpia.
"Não teremos o menor pudor em atacar. Se o Olímpia ficar se defendendo, vai ser um jogo de ataque contra defesa. Vamos partir para cima desde o primeiro minuto e encurralar eles", avisa Ronaldinho.
Tabela interativa da Série A com atualização online
Fonte: Ricardo Palmeira – A Tarde
Foto: Marco Aurélio Martins e LUCIO TAVORA/ AG. A TARDE