Em entrevista ao site do jornal Correio, o volante Juninho mostra que não está convicto que irá continuar com a camisa do Bahia:
Independentemente de estar no Bahia ou não, quero ter meu espaço para jogar
Com contrato até o final de 2018, o jogador de 31 anos só quer continuar no Bahia se for para ser titular. Juninho ficou magoado por ter ficado na reserva em 2017 e diz ter sido injustiçado:
Quando eu renovei contrato com o Bahia para essa temporada, achei que seria um dos anos mais fantásticos da minha carreira, inclusive por estar em um clube que, até então, eu achava quer era minha casa. Só que o ano de 2017 foi muito conturbado. Perdi minha posição e até hoje não sei o motivo depois do ano maravilhoso que fiz em 2016
Juninho foi um dos grandes destaques do Bahia em 2016, na campanha de acesso à Série A. Contratado junto ao Macaé, o jogador fez 50 jogos como titular naquele ano e marcou 11 gols. Já em 2017, foram 33 partidas como titular, algumas delas durante o campeonato estadual, quando o Bahia jogou com time reserva, e marcou cinco gols.
Esse ano o Bahia fez de tudo pra eu ficar e, nos primeiros jogos do ano, saí do time sem nem mesmo uma satisfação. Acabaram dando preferência para outros jogadores. Fiquei um pouco chateado pela importância que tive em 2016
O volante perdeu a posição para Edson no início da Copa do Nordeste, quando Guto Ferreira ainda era o técnico do Tricolor. Juninho não admite, mas segundo os bastidores, os dois não têm um bom relacionamento. Quando perguntado sobre um retorno de Guto ao Bahia, o jogador preferiu não polemizar:
Entrei de férias e o treinador era Carpegiani. Não vou me desmotivar nunca, até porque amo o que faço, mas eu quero, sim, ter mais espaço. Independentemente do que eu fizesse em campo, eu era um taxado como reserva
De férias em Campo Grande, no Rio de Janeiro, o jogador não fala sobre o seu destino na próxima temporada, mas dá a entender que pode não ser o Bahia:
Meu empresário passou que tem alguns clubes interessados, mas disse pra eu aproveitar as férias