Com tempo curto, Marquinhos diz que Bahia joga ‘na base da conversa’
Time tricolor enfrenta maratona de jogos e quase não treinou para a partida desta quarta-feira, contra o Corinthians, pela 25ª rodada do Brasileirão
Quinta-feira, jogo pela Copa Sul-Americana. Sexta-feira, viagem de volta da Colômbia. Sábado, desembarque em Salvador. Domingo, jogo pelo Campeonato Brasileiro. A agenda do Bahia tem sido extremamente corrida nas últimas semanas. Tempo para treinos virou um artigo de luxo no Fazendão. Esta semana, somente dois trabalhos foram realizados no centro de treinamento tricolor. Nenhum deles, puxado. Somente atividades regenerativas e recreativas para poupar o grupo de jogadores.
Nesta quarta-feira, o Bahia volta a campo para enfrentar o Corinthians, em Mogi Mirim, pela 25ª rodada do Brasileirão. Para não deixar que a falta de uma preparação adequada atrapalhe, o time baiano aposta na comunicação dentro de campo.
- Vamos na base da conversa. Temos treinado pouco. Não deu para treinar quase nada. O Cristóvão tem passado instruções para a gente, então vai ser na base da conversa – comentou o meia Marquinhos, que foi substituído na partida do último domingo por cansaço.
A fadiga, aliás, não é segredo para ninguém. Nem mesmo os atletas tricolores fazem questão de esconder que a sequência de jogos tem deixado marcas no elenco tricolor.
- Todo mundo está falando. A gente está se sentindo meio cansado. Mas a gente tem que superar – declarou o meia.
Embora ao esgotamento físico seja um obstáculo, Marquinhos acredita que o Bahia tem potencial para ficar na parte de cima da tabela de classificação da Série A. Otimista, o jogador afirma que o Tricolor pode terminar a competição na briga por uma vaga na Copa Libertadores da América.
- Espero que a gente brigue por Libertadores, fique nessa faixa aí. Nessa maratona, a gente está conseguindo ter uma boa performance. Tanto dentro quanto fora de casa – pontuou.
Com 32 pontos, o Bahia ocupa a 11ª colocação, a sete pontos do Z-4 e a nove da zona de classificação para a Libertadores.
Fonte: Rafael Santana – GE.COM
