Apesar de gols escassos, Marquinhos mantém confiança no ataque tricolor
Treinador diz que Bahia tem criado várias oportunidades para balançar as redes e destaca a evolução da equipe na disputa da Copa do Nordeste
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Marquinhos pede que oportunidades sejam concluídas em gol |
O ataque do Bahia ainda não conseguiu deslanchar na Copa do Nordeste. Nas quatro partidas realizadas pela competição regional, o Tricolor marcou apenas cinco gols, média pouco superior a um tento por jogo. Apesar de ter nas mãos um time que ainda não mostrou veia goleadora, o técnico Marquinhos Santos mantém no rosto um largo sorriso para falar sobre o sistema ofensivo.
O treinador tricolor lembra que, nos últimos jogos, o Bahia criou várias oportunidades para chegar à meta adversária. Para Marquinhos Santos, a produção do ataque baiano é boa. Resta apenas afiar a pontaria para transformar os resultados magros em triunfos confortáveis.
- Essa produção do jogo é uma questão que me preocupava. No futebol, é difícil criar. Meus times sempre jogam procurando o gol. Já atingimos um número interessante. A partir de agora, temos que ter essas oportunidades concluídas – afirmou Marquinhos Santos.
Para chegar ao gol, o técnico não poderá contar com uma forte bola aérea. A média de estatura do grupo tricolor em 2014 é de 1,77m, número menor que o 1,84m da temporada passada. Sem ter o cabeceio como trunfo, o treinador aposta em outras características para chegar às redes rivais.
- Quando se tem uma equipe de estatura mais baixa, tem que ter uma estratégia de bola parada e primeira e segunda bola. Estamos trabalhando isso. Não estamos ganhando a primeira, mas estamos ganhando a segunda. Isso é questão de posicionamento. Não posso privar minha equipe em razão de tamanho ou força. Busco sempre o jogador que tem qualidade, independentemente do tamanho – disse.
O técnico do Bahia também vê com bons olhos o desenvolvimento do time nas quatro partidas disputadas pela Copa do Nordeste. Marquinhos Santos está convicto de que o Tricolor evoluiu dentro de campo e já se apresenta em um nível melhor do que na estreia da competição regional.
- Em relação a evolução, acho que é nítido do primeiro para o quarto jogo. Temos um curto período, pouco mais de 20 dias de trabalho, e já houve essa evolução. Não posso dizer quando a equipe vai ficar 100%. Não gosto de colocar datas. Claro que, quando tem um ganho físico, o time consegue evoluir taticamente. Tecnicamente, precisamos evoluir também. Isso passa por um trabalho específico. Passa por repetição. O desgaste desse trabalho, no entanto, pode provocar lesões, e isso preocupa. Esperamos uma equipe homogênea na parte tática, técnica e física. A gente sabe que, com o tempo, a equipe vai evoluir mais. E classificando, poderemos entrar melhor preparados na próxima fase da Copa do Nordeste - concluiu.
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Fonte: Thiago Pereira – GE.COM
Foto: Divulgação/EC Bahia
