Postado por - Newton Duarte

Marquinhos Santos: Culpado ou só mais uma vítima?

Com a corda no pescoço, Marquinhos assume responsabilidade por má fase


Marquinhos Santos acredita que clássico contra o Vitória será importante para a sequência do trabalho. Ba-Vi está marcado para domingo, no estádio de Pituaçu


A cada resultado ruim, aumenta a pressão sobre os ombros do técnico Marquinhos Santos. Na noite desta quarta-feira, o empate arrancado contra o Vitória da Conquista aos 48 minutos do segundo tempo provocou a ira da torcida tricolor. Das arquibancadas, parte dos torcedores pediram a cabeça do treinador.O jogo terminou empatado em 1 a 1.

Quando entrou para a coletiva que acontece após os jogos, o principal questionamento era em relação ao momento ruim que vive o Bahia. Com calma, ele tomou para si parte da responsabilidade, mas evitou falar em culpados.

- Qualquer situação que seja posta não serve como justificativa. Não fujo de minhas responsabilidades. Cada um tem sua responsabilidade. A culpa não é de ninguém; a responsabilidade sim. Não tivemos um bom segundo tempo. Tivemos um primeiro tempo com o time buscando possibilidades e não fazendo. No segundo tempo, o time descompactou e desfez uma estrutura formada. Não saímos nem um pouco satisfeitos com o resultado ou com o jogo – afirma o técnico tricolor. Para ele, o clássico deste domingo, contra o Vitória, ganhou uma importância maior para a sequência do seu trabalho.

- Não fujo das minhas responsabilidades. A equipe apresentou evolução. Sei que tenho uma parcela em relação a isso. O clássico se torna importante para a sequência de trabalho. Não há equipe em melhor ou pior momento. Queremos deslanchar e ganhar confiança. Os jogadores estão de parabéns. É um grupo que tem trabalhado demais. Um grupo que tem personalidade, caráter, e que tem um brigando pelo outro. Eu no comando tenho consciência da continuidade, mas sabendo de como é o futebol – diz.

Após a partida contra a Jacuipense, há uma semana, treinador e jogadores do Bahia afirmavam categóricos que a curta pré-temporada não mais poderia ser usada como desculpa para os maus resultados. Pela primeira vez em 2014, o Tricolor ganhou folga na tabela e teve sete dias para aprimorar a preparação da equipe, mas o tempo livre não surtiu efeito dentro de campo.

- Nesses sete dias, colocamos aquilo que tínhamos em mente. Foram sete dias trabalhados e acabamos não encaixando uma formação daquilo que esperávamos – lamenta Marquinhos.

Com o empate, o Bahia chega a quatro pontos e permanece na 2ª posição do Grupo B do Campeonato Baiano. Domingo, no estádio de Pituaçu, o Tricolor encara o rival Vitória, às 16h.


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Foto: ECB