Médico explica cautela com lateral que está fora há mais de um mês
Guilherme Santos, que estreou pelo Bahia em fevereiro, tem sido presença constante no DM tricolor. Médico do clube comenta situações de outros jogadores machucados
Guilherme Santos está em período de transição, diz médico |
O lateral-esquerdo Guilherme Santos chegou ao Bahia em janeiro deste ano e agradou. O jogador estreou pelo Tricolor no dia 2 de fevereiro e foi aprovado pela torcida. As más notícias, no entanto, não tardaram a chegar. Nove dias depois de sua primeira partida, o lateral era diagnosticado com uma lesão grau 1 na coxa, depois de deixar o duelo entre Bahia e Galícia chorando copiosamente. Na ocasião, a previsão de recuperação era de até dez dias. O que não se imaginava era que o diagnóstico de lesões musculares na coxa se repetiria. Desde então, o jogador tem sido presença constante no departamento médico. Guilherme chegou a retornar em algumas partidas, mas tornou a ser vetado em seguida.
Nesta quinta-feira, o médico do Bahia, Daniel Araújo, falou sobre a situação do lateral-esquerdo. O médico informou que Guilherme está em transição e explicou a cautela para liberar o atleta para voltar a jogar.
- Guilherme Santos está no período de transição. Foi fazer um exame de controle para ter certeza de que a lesão está totalmente cicatrizada. Quando há uma lesão, há o risco de ter uma outra lesão. Quando o atleta tem mais de uma lesão no mesmo lugar, a gente demora um pouco mais para liberar. A gente tem um pouco mais de precaução por se tratar de uma área com mais risco. Por isso que a gente tem um pouco mais de cautela – afirmou Araújo.
Segundo o médico, a posição na qual Guilherme Santos atua é propícia às lesões. Daniel Araújo explicou que os laterais são mais exigidos em campo do que os jogadores de outros setores.
- Existe um estudo feito no futebol. A gente usa um GPS que mede a distância percorrida. Os laterais são os que são mais exigidos. A depender do esquema tático, do tipo de jogo em que os jogadores são exigidos... Na Europa, existem laterais que são quase zagueiros, não têm responsabilidade de atacar e defender. São variáveis. No futebol brasileiro, são responsáveis por atacar e defender. São os que percorrem as maiores distâncias. Por causa desse esforço é que eles são mais propícios a lesões - disse.
Oito jogadores do Bahia estão no departamento médico do clube
Daniel Araújo ainda comentou a situação de outros jogadores que estão no departamento médico. Atualmente, oito atletas estão machucados: Omar, Diego Macedo e Rafael Galhardo se recuperam de cirurgias no joelho, ombro e pé, respectivamente; o volante Hélder sentiu um incômodo na coxa, Pittoni tem lesão grau 1 no mesmo local e Roniery sofreu um estiramento de grau 2 na coxa. Além deles, o meia Lincoln rompeu um ligamento do joelho e o atacante Rhayner teve uma fratura em uma vértebra da coluna.
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- Lincoln vai ficar quase 60 dias. Diego Macedo e Rhayner também esse período. Dos outros, alguns sentiram. Hélder está no período de transição. A intenção é que ele já possa treinar se estiver sem dor – disse Araújo.
Sobre o lateral-direito Roniery, a previsão inicial é de retorno em cerca de duas semanas.
- A gente não determina um prazo exato. A gente dá uma média. Roniery sentiu no treinamento. Ele estava quase sem dor, mas, pela nossa experiência no futebol, pedimos uma ressonância que acusou a lesão. A média de cura é de cerca de 15 dias. Pode ser que esse atleta tenha uma recuperação um pouco mais rápida - finalizou.
A boa notícia para o Bahia é que os jogadores terão um pouco mais de tempo para dedicar à recuperação. A partida contra o Sport, que estava marcada para este domingo, foi remarcada para o dia 4 de junho, devido à greve da Polícia Militar de Recife, local onde será realizado confronto.
Fonte: GE.COM
Foto: Jayme Brandão e Felipe Oliveira/Divulgação/EC Bahia