Uma das perguntas mais frequentes entre os torcedores do Bahia em 2017 tem sido: “Por que Juninho não é titular?”. A resposta só pode ser dada pelo técnico Guto Ferreira, que este ano tem optado pela dupla de volantes Renê Júnior e Edson.
Até então, Juninho só fez duas partidas na equipe considerada titular, que foi utilizada na Copa do Brasil e na Copa do Nordeste. A primeira delas foi contra o Fortaleza, logo na estreia da temporada, em que acabou expulso. A outra foi diante do Altos-PI, na Fonte Nova, substituindo o suspenso Renê Júnior.
Bastante valorizado logo após a Série B do ano passado, em que foi um dos destaques do Bahia na campanha do acesso, Juninho teve o seu contrato renovado até o fim de 2018, além de um aumento salarial. Passou a ganhar três vezes mais.
Apesar da negociação ter se arrastado por causa de um interesse do Internacional, que ofereceu cinco vezes mais do que o volante recebia no seu antigo contrato, Juninho sempre demonstrou desejo de permanecer no tricolor e aceitou a renovação ganhando menos do que havia sido proposto pelo clube gaúcho, que vai disputar a Série B em 2017.
Em 2016, ele foi o vice-artilheiro do Bahia na Série B, com oito gols, e o segundo em assistências, com cinco. Em ambos os quesitos, foi superado apenas por Hernane, que marcou 11 gols e deu sete assistências. Foram 11 gols em toda a temporada, tendo disputado 55 jogos.
As estatísticas também o colocaram como o segundo melhor em desarmes durante a Série B (foram 100 contra 108 de Gastón Filgueiras, do Náutico). Pois bem. As marcas de 2016, no entanto, não têm sido suficientes para convencer Guto Ferreira na atual temporada. Este ano, Juninho já participou de nove jogos, marcou um gol de falta e deu uma assistência.
Fonte: Correio 24 Horas
