MGF chama Schmidt de “ventríloquo de Sidônio”
O presidente destituído do Bahia, Marcelo Guimarães Filho (MGF) resolveu quebrar o voto de silêncio e se defendeu das últimas acusações que recaíram sobre ele desde que Carlos Rátis assumiu a intervenção do clube, em 9 de julho de 2013.
Em tom de desabafo, o ex-presidente desmentiu a notícia que ele teria participado da preleção da partida em que o Bahia foi goleado pela Portuguesa por 4 a 2, no Canindé, em São Paulo. “Estou em Salvador. Estou aqui junto com alguns amigos fraternos de infância. Não estou em São Paulo, não tive contato hoje com Anderson Barros, não tive contato hoje com o treinador Cristóvão Borges nem com os jogadores”, afirmou MGF em entrevista à Rádio Excelsior, sábado (31), após a derrota do time.
O cartola confia que o jurídico irá reverter a situação e ele voltará como presidente em breve. “Acredito muito que nós estamos com o direito do nosso lado. Acredito que a Justiça irá nos dar o direito de terminar o nosso mandato. Não há motivo para que agente esteja afastado do clube. Essa decisão é uma decisão provisória e eu acredito que a decisão definitiva será ao nosso favor. Tenho falado com Anderson (Barros) para que segure as pontas. Anderson e Cristóvão tenho falado com muita frequência, torcendo para que termine tudo bem”.
Sobre o evento que irá eleger o presidente tampão, marcado para a data que marca a independência do Brasil - 7 de setembro -, Marcelo disse que não vai comparecer para votar na eleição. “Eu não participarei. Acho que tudo isso o que está acontecendo é ilegal. Então não participarei do processo eleitoral que irá, talvez, acontecer na semana que vem”, garante ao reafirmar que o processo segue tramitando e que essa semana novidades possam surgir. “Estou esperando a decisão da Justiça, o desenrolar do processo judicial, confiante de que a decisão será favorável agente. Mesmo que aconteça uma eleição e que haja a posse de um novo presidente, na minha maneira de ver ilegal”.
Sobre as especulações da provável saída de Anderson Barros, caso Fernando Schmidt vença a eleição, MGF cutucou o candidato e também o publicitário Sidônio Palmeira “Já está público e notório, já foi dito pelo candidato do governo Fernando Schimidt, na verdade o ventríloquo de Sidônio, de que eles irão demitir o Anderson Barros. Acho isso uma temeridade, acho que isso vai fazer com que o time sofra até o final do campeonato. Isso é uma retaliação as pessoas que eu contratei. Mas as pessoas que estão fazendo isso, que é o Sidônio, ele está pensando, não no Bahia, mas sim no controle político do clube. Volto a reiterar, eu vou trabalhar para voltar no processo judicial, acredito que isso vai acontecer, e espero trabalhar para minimizar os problemas que estão se acumulando durante esse período de intervenção”.
Em relação à possibilidade de ser candidato para 2015, ele refuta e volta a cutucar o publicitário, líder do movimento "Bahia da Torcida", que faz oposição a ele. “Quando me candidatei a reeleição do Esporte Clube Bahia me candidatei pensando em terminar o meu mandato em 2014. Esse era meu plano, esse continua sendo o meu plano. O ventríloquo Sidônio, “Osorinho”, disse que nós precisávamos alavancar a receita do clube. Ele esqueceu de ver que quando eu recebi a receita era de R$ 9 milhões e transformei em R$ 60 mi. Quero dizer que não sou candidato a reeleição, eu quero é terminar o meu mandato para onde fui reeleito legalmente dentro do estatuto do clube”.
Nota UTB - No intuito de esclarecer o nosso leitor, informamos que: 'Ventríloquo' é o "artista" que controla o boneco e fala por ele. Podendo ser também aquele que tem a habilidade de fazer crer que sua voz está saindo de outro lugar.
Portanto, no caso em questão, acreditamos que "sua Majestade" "tentou" dizer que o Candidato Fernando Schimidt seria um "Boneco de Ventríloquo"
A expressão é dele. A língua Portuguesa é de todos. O uso correto é uma obrigação.
Fonte e Foto: Alessandro Isabel - Redação Bocão News