Romagnoli não teme Real no Mundial e não se arrepende por desistir do Bahia
Romagnoli é ídolo do San Lorenzo
Craque do San Lorenzo, que se prepara para disputar o Campeonato Mundial de Clubes, o meia Leandro Romagnoli concedeu entrevista exclusiva à "Agência Efe" e falou sobre o torneio, que começa na próxima quarta-feira, no Marrocos.
O camisa 10, peça fundamental da conquista da Taça Libertadores, garantiu que o 'Ciclón' não estará a passeio para o Mundial de Clubes, que tem como maior maior favorito o Real Madrid. As duas equipe poderão se encontrar na decisão, dia 20 de dezembro.
Romagnoli, de 33 anos, também falou sobre o imbróglio envolvendo o Bahia. O meia chegou a assinar pré-contrato com o clube brasileiro, mas desfez o acordo para seguir jogando no San Lorenzo: "foi a melhor decisão que pude tomar".
Como são estes dias que antecedem o Mundial de Clubes no Marrocos?
Romagnoli: Temos muita vontade de jogar, porque somos conscientes de que é algo muito importante para o clube e para o elenco. Apesar de não termos tido um bom semestre, a ideia é voltar a ser um pouco a equipe que fomos na Taça Libertadores. Queremos chegar ao torneio da melhor maneira possível, demonstrando o espírito e a vontade que esse time sempre demonstrou.
Este elenco que fez história em San Lorenzo quer conseguir mais no Marrocos?
Sempre sonhei com coisas importantes, sempre sonhei em ganhar campeonatos ou a tão sonhada Libertadores com o San Lorenzo. Para conquistar isso, é preciso sonhar e fiz isso desde menino. Ficamos na história deste clube ao ganhar algo tão importante, mas a ideia é encarar este Mundial na busca por mais. Entramos na história e estamos em um quadro na entrada do clube, mas é preciso seguir ganhando coisas.
Quais são as esperanças do elenco no Mundial de Clubes?
Tomara que possamos chegar a final e disputar esse jogo com o Real Madrid e todos os seus astros. Antes, no entanto, teremos um jogo muito importante em 17 de dezembro (pelas semifinais), que dá a chance de jogar esta grande final.
Como é a preparação para este torneio? Se trabalham os aspectos psicológico, mental e futebolístico?
É um pouco de tudo. Todos querem estar na lista de 23 jogadores e chegar na melhor forma, sem lesões. No meu caso, me machuquei há alguns jogos e depois procurei me cuidar. Neste semestre fizemos um mal Campeonato Argentino e nem sei porque relaxamos, mas o elenco tem em mente deixar o nome do San Lorenzo no topo do Mundial de Clubes.
Você conseguiu convencer o Bahia a rescindir contrato assinado e voltou para o San Lorenzo. Valeu a pena esse esforço?
San Lorenzo é minha segunda casa e vir ao clube para tomar café da manhã ou conversar com alguém, mostra que esse é meu lar. Vim para cá aos seis anos, foi o único clube argentino que defendi. Então, apesar de ter chance de ir ao Brasil, romper o vínculo da melhor maneira para voltar para minha casa, foi a melhor decisão que pude tomar.
