Postado por - Newton Duarte

Muito prazer: Priscila Ulbrich!

"Não vim aqui fazer piquenique", diz consultora


Muitos não devem conhecer e poucos procuram pesquisar. Mas é de interesse da Nação e o ecbahia.com resolveu se aprofundar. Citada em reportagem pouco esclarecedora no início da semana, a consultora do Bahia, Priscila Ulbrich aceitou responder algumas perguntas do portal da torcida tricolor e esclarecer de uma vez por todas a suas atribuições no Esquadrão.

Se dizendo uma das responsáveis por promover uma integração das diretorias de negócios, marketing, futebol e comunicação, Priscila é formada em jornalismo e tem experiência de 13 anos trabalhando com futebol. De acordo com o que respondeu, um dos projetos tocados por ela tem como meta "nacionalizar" a marca do Tricolor. Ela explica:

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"É permitir que o marca Bahia ganhe visibilidade e projeção em outras praças. Isso é importantíssimo. Nossa diretoria já está sendo conhecida e respeitada fora do estado por entrevistas cedidas para emissoras do Sul. Mas não é só saber que existe o Bahia, mas afirmar que temos profissionais respeitados gerindo o clube. O Bahia tem um potencial enorme para ser muito maior que o status de `maior clube do nordeste`", diz a consultora.

Especialista no mundo da bola, segundo a mesma relata em entrevista cedida ao "Jô Soares" em novembro de 2013, a mineira criada na Bahia diz que o convite para vir partiu do vice-presidente Valton Pessoa e do diretor de negócios Pablo Ramos.

"Coube a esta direção, com quem até então não possuía qualquer outra relação, se identificar com muitas das minhas propostas e perceber que havia espaço e interesse mútuo para que eu passasse a colaborar com maior intensidade e proximidade", fala.

No bate-papo, além de explanar suas atividades no Mundo Plaza, Priscila Ulbrich fala a respeito da rotina no clube, comenta sobre o fato de ser uma "ex-flamenguista" e responde acusações de que estaria trazendo amigas para trabalhar no Tricolor.

Como surgiu o convite para trabalhar no Bahia? Qual a sua função na Diretoria de Negócios? E qual sua relação com a atual diretoria?

Recebi o convite para trabalhar no Bahia por intermédio de Valton e Pablo, em reconhecimento ao trabalho que venho exercendo não é de hoje. Sou jornalista de formação e trabalho com futebol há 13 anos. Quem acompanha o meu trabalho mais recente (sou idealizadora e colunista do "Donas da Bola") sabe que também lutei por um Bahia democrático e transparente e que sempre busquei o melhor para o Bahia, independente de quem estivesse à frente do clube.

Coube a esta direção, com quem até então não possuía qualquer outra relação, se identificar com muitas das minhas propostas e perceber que havia espaço e interesse mútuo para que eu passasse a colaborar com maior intensidade e proximidade.

Sou consultora contratada para atuar junto às direções de negócios, marketing, futebol e comunicação, estabelecendo um elo entre as mesmas e promovendo a integração da visão, segundo as demandas do projeto do clube.

O clube afirma que um de seus papéis é nacionalizar a marca. O Bahia já não é conhecido nacionalmente? Como pretende aprimorar isso? Já existem projetos em andamento?

A nacionalização da marca do clube é parte importantíssima de nosso projeto, em permitir que o marca Bahia ganhe visibilidade e projeção em outras praças. E que haja sua valorização financeira enquanto marca/empresa. Nossa Diretoria Executiva já está sendo conhecida e respeitada fora do estado por entrevistas concedidas para emissoras do Sul.

Não é questão de somente saber que existe um clube chamado Bahia. É afirmar que temos profissionais respeitados gerindo o clube, que algo sólido está sendo feito. É tirar proveito disso, solidificar a marca, imprimir sua força comercial, empresarial e, consequentemente, dentro de campo.

O Bahia tem um potencial enorme para ser muito maior que o status de “maior clube do nordeste”. Não é um trabalho que se realiza a partir de ações isoladas e, muitas vezes, até mesmo nominadas. É cultural. Precisamos trazer para nosso dia a dia.

Quais atletas do elenco atual você já conhecia e/ou participou do processo de contratação? De que forma?

A responsabilidade das contratações é do departamento de futebol, alicerçado pelos membros das demais diretorias. Neste sentido, minha participação foi como a de qualquer outro componente da diretoria executiva: ativa e desejosa do melhor para a reestruturação do clube, segundo o planejamento vigente.

Estamos satisfeitos com o êxito nas contratações realizadas até o momento. Não faz sentido comentarmos sobre a participação individual no processo de contratações. Somos todos um único time.

É sabido, pelo Twitter, que você também torce para o Flamengo. Para quem vai torcer quando houver o confronto entre o Tricolor e o rubro-negro?

Não só pelo twitter. Digo para quem quiser. No site Donas da Bola tem um texto que explico minhas preferências futebolísticas.

Jogador de futebol tem seu clube de coração e joga em vários clubes; gestores de futebol são contratados e recontratados e nem por isso clubismo é levado em consideração, e sim competência. Acima de tudo sou profissional. É natural que haja uma preocupação por parte do torcedor com a identificação com o clube, ainda mais neste momento de reavermos o tanto pelo qual muitos lutaram por longa data. Mas é importante estabelecermos uma separação entre torcida e trabalho (profissionalismo), até para que a racionalidade sempre esteja acima da emoção.

Não tenho qualquer preocupação em reconhecer que também sou torcedora do Flamengo, o que trago de infância. É comum que as transições no futebol e na vida levem profissionais a vestir mais de uma camisa ao longo de sua carreira, assim como a se apaixonar e se identificar com muitas delas. Neste momento, porém, sou 100% Baêa. Sou plenamente identificada com o clube e me sinto muito à vontade em dizer que quero ver o Esquadrão passar por cima de quem tiver que passar, sem exceções.

Sobre a informação de que você estaria trazendo "amigas" para trabalhar no clube. Caso seja verdade, qual a qualificação delas para assumir um cargo dentro do Bahia, principalmente num momento de austeridade em que Reub busca cortar as despesas com pessoal?

Há muito mais desinformações do que podemos imaginar neste momento. Quem deseja, de fato, prestar um serviço de utilidade às pretensões do Bahia, deve buscar promover a união da torcida em torno de ideais muito maiores do que as preocupações que estão sendo expostas. E quando as dúvidas surgirem, não hesitem em perguntar. Aliás, o ecbahia.com é o primeiro veículo a me questionar.

O Bahia possui uma diretoria executiva extremamente capaz, hábil para analisar quem deve trabalhar com o clube, ou deixar de trabalhar.

Não vim pra fazer piquenique. Estou aqui trabalhando com uma equipe capacitada e profissional. Preciso mostrar serviço e cumprir metas todos os dias. A ordem no Bahia hoje é economizar. Para isso todos aqui realizam mais de uma função, exatamente para não ter contratações descabidas.

Tenho amigas competentíssimas em várias áreas. Muitas delas no Donas da Bola, mas garanto a vocês que nenhuma quer trabalhar no Bahia ou alguma vez cogitou-se isso.


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Fonte: ecbahia.com

Foto: Reprodução